Polícia

Homem é preso acusado de manter fábrica clandestina de cosméticos em Araçatuba

Polícia Civil apreendeu diversos produtos químicos, máquinas industriais, embalagens e rótulos prontos para uso; seriam vendidos e enviados para outros Estados; pagou fiança de R$ 5 mil
Lázaro Jr.
30/05/2025 às 14h31
Fábrica estaria funcionando de forma improvisada no bairro Industrial (Foto: Divulgação) Fábrica estaria funcionando de forma improvisada no bairro Industrial (Foto: Divulgação)

*Matéria atualizada para informar que foi paga fiança de R$ 5 mil

 

Um homem de 56 anos, que seria agente penitenciário, foi preso em flagrante nesta sexta-feira (30), em Araçatuba (SP), durante ação conjunta entre a Polícia Civil e a Vigilância Sanitária, que resultou na interdição de uma fábrica onde seriam produzidos cosméticos de forma clandestina.

 

Segundo o que foi apurado pela reportagem, ao fabricação era feita em um prédio localizado bairro industrial, onde foram apreendidos diversos produtos químicos, máquinas industriais, embalagens e rótulos prontos para uso.

 

Ainda de acordo com o que foi apurado, a operação foi realizada após a Vigilância Sanitária receber denúncia anônima sobre um possível laboratório clandestino de cosméticos. A Polícia Civil foi comunicada e o delegado responsável representou judicialmente pela expedição de mandado de busca e apreensão.

 

Estrutura improvisada

 

A ordem foi expedida e uma equipe de investigação esteve no estabelecimento no início da manhã, acompanhados de agentes sanitários. Durante vistoria no imóvel, as equipes encontraram uma estrutura improvisada que seria voltada à produção irregular de cosméticos, além dos materiais que foram apreendidos.

 

Além disso, segundo a polícia, no prédio havia grande quantidade de produtos já finalizados e prontos para distribuição. De acordo com a polícia, documentos e notas fiscais encontrados no imóvel indicam que os cosméticos produzidos eram vendidos e enviados para outros Estados.

 

Preso

 

O responsável pelo local foi apresentado no plantão policial e teve a prisão em flagrante decretada pelo delegado que presidiu a ocorrência. Segundo o que foi apurado pela reportagem, apesar de ter registro de marca e ter comprado os produtos para a fabricação, ele não apresentou as autorizações necessárias e nem espaço adequado para a fabricação dos produtos.

 

Ele deve ser indiciado por “falsificar, corromper, adulterar ou alterar produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais”, previsto no artigo 273 do Código Penal, com pena de 1 a 3 anos de prisão e multa. Como há previsão de fiança na fase policial, ele pagou o valor de R$ 5 mil arbitrado pelo delegado e responderá inquérito em liberdade.

 

Ainda de acordo com o que foi apurado, a fábrica foi lacrada pela Vigilância Sanitária, que deverá tomar as providências administrativas cabíveis. A reportagem pediu informações à Prefeitura, que confirmou que a fábrica estaria funcionando sem licença.

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