Opinião

Autoestima: a força que vem de dentro

"É uma avaliação íntima, baseada num conjunto de valores que cada um de nós elege como positivos ou negativos"
Da Redação
13/10/2025 às 11h12
Foto: Divulgação Foto: Divulgação

Por Jean Oliveira

 

Ao longo da vida, ouvimos falar muito sobre a importância de ter autoestima. Mas o que realmente significa esse conceito? Autores clássicos, como o psicólogo e filósofo William James, entendem que a autoestima é, em essência, o valor que a gente atribui a nós mesmos.

 

É uma avaliação íntima, baseada num conjunto de valores que cada um de nós elege como positivos ou negativos. Ela se reflete em como encaramos os desafios, nos relacionamos com os outros e projetamos nosso futuro.

 

A formação da nossa autoestima começa na infância, dentro de casa. O modo como somos criados e a aceitação que recebemos da nossa família são fundamentais. O psicólogo Stanley Coopersmith, um dos grandes nomes do estudo da autoestima, destaca que crianças que recebem apoio e têm seus comportamentos reforçados positivamente tendem a se tornar adultos mais seguros e confiantes.

 

Por outro lado, aquelas que crescem sob críticas constantes e superproteção excessiva podem carregar uma visão negativa de si mesmas, acreditando pouco no seu próprio potencial.

 

Conforme crescemos, o mundo ao nosso redor vai ampliando sua influência. Na adolescência, fase de intensas transformações físicas e emocionais, como bem destacam estudos revisados pelo sociólogo Morris Rosenberg, começamos a assimilar valores vindos de amigos, da escola e da cultura.

 

É nesse período que introjetamos o que faz sentido para nós e descartamos o que não combina com nossos incipientes valores, um processo crucial para chegarmos à vida adulta com uma identidade mais sólida.

 

A boa notícia é que a autoestima não é uma sentença permanente. Ela é dinâmica e pode ser trabalhada ao longo de toda a vida. Cuidar de si, praticar o autoconhecimento, estabelecer metas realistas e celebrar as pequenas conquistas são passos poderosos para fortalecer essa base. 

 

No fim das contas, cultivar uma autoestima saudável é um ato de respeito consigo mesmo, uma jornada contínua para reconhecer o próprio valor e viver uma vida com mais confiança e plenitude.

 

Jean Oliveira é jornalista, bacharel em Turismo e acadêmico de Psicologia

 

** Este texto é de responsabilidade do autor e não reflete, necessariamente, a opinião deste veículo de comunicação

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