Opinião

Agosto Lilás: é preciso combater a violência contra a Mulher

"Fato é: toda e qualquer violência contra a mulher (física, emocional, psicológica, institucional, patrimonial, sexual, moral) tem um impacto gravíssimo na Saúde Mental das vítimas e deixam marcas inimagináveis"
Da Redação
05/08/2025 às 16h59
Foto: Divulgação Foto: Divulgação

Por Eliane Cabral

 

O Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2025, divulgado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, aponta que 27,6 milhões de mulheres foram vítimas de violência no período entre fevereiro de 2024 e fevereiro de 2025. 

 

Segundo a Organização Mundial de Saúde, o Brasil é o quinto país no mundo no ranking de feminicídios. Fato é: toda e qualquer violência contra a mulher (física, emocional, psicológica, institucional, patrimonial, sexual, moral) tem um impacto gravíssimo na Saúde Mental das vítimas e deixam marcas inimagináveis. 

 

O Agosto Lilás nos convida a conscientização sobre a grande incidência de violência contra a mulher, e sobre a necessidade de se buscar meios para que esse cenário mude. 

 

Essa triste realidade afeta a saúde das mulheres de diversas formas: agravamentos de quadros de saúde física, consequências psicossociais, autoestima devastada, afastamentos do trabalho, alta relação com transtornos mentais, quadros depressivos, tentativas e efetivações de suicídio, uso abusivo de drogas, etc. 

 

Os impactos na Saúde Mental das vitimas trazem prejuízos graves podendo desencadear transtornos mentais incapacitantes. É questão de vida e morte diferenciar o comum do normal. A violência contra a mulher (seja ela física, verbal, psicológica ou de outras formas) pode ter se tornado comum para muitas vitimas; mas não é normal. É inaceitável, inadmissível e é crime. 

 

Se você é uma vítima, busque ajuda. Deixe-se ajudar, peça ajuda! 

 

Disque 180 (Central de Atendimento à Mulher). 

 

Se você conhece alguma vítima de violência, ofereça orientação: divulgue o Disque 180, e o CRM- Centro de Referência da Mulher 3623.49.09. 

 

Como é possível combater a violência contra a mulher? Com sororidade (solidariedade/irmandade feminina), informação, orientação e divulgação dos meios de apoio. 

 

Por uma cultura de cuidados com a Saúde Mental

 

Setembro Amarelo: de Setembro a Setembro

 

*Eliane Cabral é Psicóloga Clínica, Especialista em Prevenção e Pósvenção em Suicídio, Especialista em Saúde Mental; Percurso em Psicanálise

 

**Este texto é de responsabilidade do autor e não reflete, necessariamente, a opinião deste veículo de comunicação

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