Política

Prefeitura de Birigui exonera Borini e mais 4 comissionados

Medida atende recomendação do Ministério Público, que havia instaurado um inquérito para investigar as nomeações de familiares da prefeita e do vice
Lázaro Jr.
28/08/2025 às 10h11
Exonerados compunham a equipe de governo da Prefeitura de Birigui (Foto: Divulgação) Exonerados compunham a equipe de governo da Prefeitura de Birigui (Foto: Divulgação)

A Prefeitura de Birigui (SP) Publicou no Diário Oficial desta quinta-feira (28), as exonerações de cinco ocupantes de cargos comissionados na administração municipal, medida que atende recomendação do Ministério Público.

 

Entre os exonerados está o secretário municipal de Governo, Wilson Carlos Rodrigues Borini, que é pai da prefeita Samana Borini (PSD). Os outros quatro que deixam de fazer parte da equipe de governo em Birigui eram secretários adjuntos.

 

Estão na lista a Silvana Regina Padovan Borini (cunhada da prefeita), secretária adjunta de Assistência social; Rosinei Ulofo Andrade Parizati (esposa do vice-prefeito), secretária adjunta de Esportes; Hilário Zerloti (tio da prefeita), secretário adjunto Serviços Públicos; e Fariza de Fátima Ferrer Mansour (atual companheira de Borini), secretária adjunta de Cultura e Turismo.

 

Os decretos de exoneração foram assinados na quarta-feira (27), mas em validade a partir desta quinta-feira. Por enquanto não foram divulgados os nomes das pessoas que irão substituir esses integrantes da equipe de governo.

 

Investigação

 

Conforme divulgado anteriormente, o Ministério Público havia dado 30 dias de prazo, contados a partir de 8 de agosto, para a Prefeitura de Birigui exonerar esses cinco comissionados.

 

Se as exonerações não fossem confirmadas, a prefeita poderia sofrer uma ação civil de improbidade administrativa, com base no inquérito civil que foi instaurado para apurar denúncia de possível nepotismo.

 

Ao ser comunicada sobre o inquérito, a administração municipal recorreu, mas o Conselho Superior do MP negou o recurso, sob a justificativa de que não há nenhuma ilicitude na instauração do inquérito, que foi baseado em indícios de violação de interesses metaindividuais, sendo necessária a devida apuração.

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