A Polícia Civil de Penápolis (SP) prendeu na sexta-feira (15), uma mulher de 42 anos, investigada por vários crimes de estelionato praticados na cidade e em outros municípios da região. O mandado de prisão é referente a inquérito instaurado pela Delegacia do Município, coordenado pelo delegado Thales Anhesini.
Porém, de acordo com a polícia, ela é apontada como autora de crimes de estelionato em ao menos 15 boletins de ocorrência registrados no Estado. O prejuízo causado às vítimas, somado, seria de cerca de R$ 1 milhão.
Corretora
Ainda de acordo com o que foi informado, a investigada normalmente se apresentaria como corretora de bancos e ofereceria bens que teriam sido retomados por inadimplência e precisariam ser vendidos com urgência.
Geralmente se tratavam de veículos e imóveis que não existem, que eram oferecidos por valores extremamente atrativos. O pagamento quase sempre era feito em dinheiro, mas os bens não eram entregues e após variadas desculpas apresentadas, as vítimas percebem que caíram em um golpe.
Investigação
Segundo a polícia, somente o delegado Eduardo Anhesini presidiu seis inquéritos de estelionato contra a investigada, por crimes aplicados em Penápolis e Alto Alegre.
Em três ocasiões foram cumpridos mandados de busca na casa da investigada: em abril de 2021, agosto de 2024 e em abril de 2025. Três pedidos de prisão preventiva feitos pela Polícia Civil já haviam sido indeferidos pela Justiça.
Presa
O mandado de prisão cumprido na sexta-feira é referente a um dos inquéritos e foi solicitado na terça-feira (12). Ele foi expedido pela 4ª Vara Criminal de Penápolis e cumprido por equipe chefiada por Anhesini, que esteve na residência da investigada por volta das 15h.
Segundo o que foi informado, os policiais precisaram do apoio dos pais da mulher para terem acesso ao imóvel, já que ela não atendeu aos chamados e toques na campainha.
A mulher foi apresentada no plantão policial, indiciada em dois dos seis inquéritos policiais em andamento e interrogada na presença de um advogado. Entretanto, optou por exercer o direito ao silêncio. Após a formalização da captura ela permaneceu à disposição da Justiça.