Opinião

Brasil e Estados Unidos

"A frase 'Tem que ser no Brasil', repetida ainda hoje, era o símbolo de que um povo se desvalorizava, complexo de vira-lata"
Da Redação
25/07/2024 às 14h53

Por Hélio Consolaro*

 

Sou filho da guerra fria, nasci em 1948. Na Capela São Benedito, ouvi o padre José Maria fazer sermões anticomunistas. Eram tão fortes que o menino tabaréu tinha pesadelos à noite. 

 

Era a guerra quente sendo substituída pela fria, feita na ideologia, nas palavras, na cultura. As duas potências mundiais (EUA e URSS) usavam os conflitos locais para vender armas. 

 

O cinema norte-americano estava a serviço da ideologia de que a terra do Tio Sam era um paraíso, o melhor dos mundos. Fiz parte de muitas filas em cinemas para que Hollywood fizesse minha cabeça.

 

A mídia dos países satélites do poder ianque, como o Brasil, era baba-ovo, se submetia. A frase "Tem que ser no Brasil", repetida ainda hoje, era o símbolo de que um povo se desvalorizava, complexo de vira-lata. Quando ouço brasileiro dizer isso, já sei que o sujeito tem inteligência limitada, não pensa por si. 

 

Agora que a comunicação é simultânea graças ao mundo digital, a democracia também foi construída no Brasil, percebemos que os norte-americanos são tão bagunçados quanto os brasileiros.

 

O mito do mundo perfeito caiu. Já estamos descobrindo certa superioridade em nós mesmos. Os povos são diferentes, cada um com sua história. Grito Viva o Brasil, e também viva os Estados Unidos, sem medo.

 

ARRAIÁ INCANTUS - NOITE ENCANTADA

 

No dia 17 de julho deste 2024, fui arrastado para uma festa julina por minha linda. Fátima Florentino. Aliás, ultimamente eu só ando de arrasto, ela me puxa para lugares dantes desconhecidos. Estou gostando.

 

Uma promoção da mulher que vive 24 horas por dia para a música, a nissei Eliana Nakaguma. E a festa é a reunião do coral IN CANTUS, do Espaço Cultural. Muita comida, muita música, muitos brindes no bingo. Gastos: R$ 30,00 cada um. Minhas netas estudam instrumentos musicais na escola da Eliana Nakaguma.

 

Gostei. Foi uma festa bem organizada, divertida e com fartura. A chácara Oliveira ficou à nossa disposição. Parabéns, Eliana Nakaguma, família, coralistas e amigos do coral. 

 

RANCHO DAS VIDEIRAS

 

Deixando a vida levar você, ela levá-o a lugares mil, desconhecidos e brilhantes. Assim aconteceu no domingo, ontem (21/7/2024). 

 

Sem palpite para o almoço, sem apetite para a comida da Sandra (faxineira) feita há dias, guardada na geladeira, recebo convite de minha linda: Rancho das Videiras.

 

Perguntei se não tinha sido alagado. Ela respondeu que era aqui mesmo em Araçatuba. Turismo rural.

 

E fomos. Bairro da Prata. 

 

Leve suas crianças para ter contato com o mundo rural.

 

Conheça mais:

 

https://ranchodasvideiras.com.br/

 

*Hélio Consolaro é professor, jornalista e escritor. Membro das academias se letras de Araçatuba-SP, Andradina-SP, Penápolis e Itaperuna-RJ.

 

**Este texto é de responsabilidade do autor e não reflete, necessariamente, a opinião deste veículo de comunicação.

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