Saúde & Bem-Estar

Especialista destaca a importância do intestino e da alimentação saudável para a qualidade de vida

Nutrólogo do Hospital IGESP destaca a ingestão de fibras como um dos hábitos mais importantes na rotina alimentar, capaz até de melhorar a resposta a tratamentos
Da Redação
28/09/2023 às 19h30
O nutrólogo Andrea Bottoni, do Hospital IGESP, discute os fatores que afetam o intestino (Foto:  DCStudio/Freepik) O nutrólogo Andrea Bottoni, do Hospital IGESP, discute os fatores que afetam o intestino (Foto: DCStudio/Freepik)

O intestino possui atividades fundamentais ao organismo humano. No delgado, ocorre a absorção da maior parte dos nutrientes, como açúcares e aminoácidos, enquanto o grosso é o responsável pelo processo de absorção da água, que determina a consistência do bolo fecal. Para garantir o bom funcionamento do trato gastrointestinal e uma microbiota saudável, um item é fundamental desde que nascemos: a alimentação.

 

Nos últimos anos, a medicina tem se debruçado sobre a relação do intestino com a qualidade de vida das pessoas e até com a redução de diversos tipos de doenças. O nutrólogo do Hospital IGESP, Andrea Bottoni, explica alguns fatores que influenciam no bom funcionamento intestinal, como a importância de nutrientes ricos em fibras.

 

“A maior ingestão de fibras muda completamente a saúde de um paciente, que tem menores chances de desenvolver infecções de repetição. Outro exemplo é o de pacientes com melanoma avançado, que, por ingerirem mais alimentos ricos em fibra, conseguem reagir melhor à doença. Tudo isso, obviamente, está baseado em estudos e evidências”, afirma.

 

Segundo o especialista, outro ponto que merece destaque é a diminuição no uso de antibióticos. “Uma pessoa que não faz a utilização desse tipo de medicamento com grande frequência possui uma flora mais saudável, e isso influencia inclusive em melhores respostas a alguns tipos de tratamento”, acrescenta o nutrólogo.

 

Além disso, Bottoni afirma que aqueles que pensam em envelhecer de forma saudável e evitando doenças crônicas devem pensar na alimentação balanceada e na saúde do intestino desde jovem, o que inclui a ingestão satisfatória de frutas, vegetais e água e a prática de atividade física.

 

“Não é comer menos, é comer melhor, de forma mais diversificada. O estilo de vida saudável e a adoção de alguns tipos de dieta contribuem diretamente para que o indivíduo diminua drasticamente o risco de desenvolver algumas doenças, como as cardiovasculares, o câncer e o Alzheimer. As pessoas que buscam mudar a rotina de alimentação e estilo de vida têm também uma melhora comprovada em aspectos como digestão, ansiedade e na qualidade do sono”, finaliza Andrea Bottoni.

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