Cerca de 25 crianças com TEA (Transtorno do Espectro Autista) atendidas no CER 4 (Centro Especializado em Reabilitação) Ritinha Prates e em um consultório particular da cidade participaram de um piquenique no Parque da Fazenda, em Araçatuba (SP), no sábado (14).
Acompanhado dos familiares, o grupo participou de atividades recreativas no gramado e no playground da área, onde fica a sede da Secretária Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade. Foram oferecidas atividades como pintura facial, brincadeiras de futebol, bolinha de sabão e cabo de guerra e houve distribuição de salgados, doces, bolos, sorvetes e refrigerantes.
As atividades foram monitoradas por uma equipe de profissionais com psicólogas, fonoaudióloga e terapeuta ocupacional do CER 4 e do consultório. As idealizadoras do piquenique foram a fonoaudióloga Patrícia Alves e a psicóloga Jaciara Ludolf e a atividade teve como objetivo promover a socialização das crianças autistas.
"Ações como esta são importantes, pois ajudam crianças atípicas a desenvolver habilidades sociais como comunicação, empatia e interação com os outros, o que é essencial para o seu bem-estar emocional", explicou Jaciara.
Agradecimentos
A dona de casa Gisele da Silva Bolaiani Neves acompanhou o filho Abner, de 4 anos, nas atividades e elogiou a iniciativa. "Amei. É muito bom para o Abner estar com outras crianças. Essa interação oferece oportunidades de aprendizado valiosas, em que as crianças podem aprender umas com as outras. E também é ótimo para mim, pois posso trocar experiências com outras mães", comentou.
Mãe das gêmeas Paula e Paola, de 6 anos, a dona de casa Simone dos Santos destacou que o piquenique contribui para a redução do isolamento das filhas. "A socialização ajuda a reduzir o isolamento que muitas vezes é associado ao autismo, permitindo que as crianças se conectem com outras e se sintam parte de um grupo. As milhas filhas quase não saem de casa e aqui elas se divertiram demais", afirmou.
Aceitação e inclusão também foram os pontos ressaltados pela diarista Thayná de Assis Augusto Silva, mãe da Ana Laura, de 4 anos. "Proporcionar a socialização contribui para a conscientização sobre o autismo e possibilita a aceitação e a inclusão de crianças autistas na sociedade. A minha filha adorou e correu como nunca pelo gramado. Foi um momento inesquecível", concluiu.