Saúde & Bem-Estar

Em crise, Santa Casa de Birigui receberá R$ 3 milhões do governo do Estado

Dinheiro dever ser utilizado no pagamento da prestação de serviços médicos e aquisição de materiais e medicamentos
Da Redação
03/11/2023 às 09h49
O prefeito Leandro Maffeis participou de audiência com o secretário estadual de Saúde, Eleuses Paiva (Foto: Divulgação) O prefeito Leandro Maffeis participou de audiência com o secretário estadual de Saúde, Eleuses Paiva (Foto: Divulgação)

A Prefeitura de Birigui (SP) informou por meio de nota, que a Santa Casa da cidade, que está sob intervenção municipal desde fevereiro do ano passado, receberá R$ 3 milhões do governo do Estado. Segundo a nota divulgada à imprensa, o anúncio do repasse à instituição foi feito na segunda-feira (30) pelo prefeito Leandro Maffeis (Republicanos).

 

Ele; o interventor do hospital, Alex Brasileiro; e a secretária municipal de Saúde, Cássia Rita Santana Celestino, estiveram em audiência com o secretário estadual de Saúde, Eleuses Paiva, em audiência em São Paulo.

 

De acordo com o que foi informado, o apoio financeiro foi solicitado pelo prefeito ao governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) e o dinheiro será utilizado no pagamento pela prestação de serviços médicos e aquisição de materiais e medicamentos.

 

O recurso deve ser repassado pelo Estado à Secretaria Municipal de Saúde, que fará a transferência para a Santa Casa, de acordo com o Plano de Trabalho, com a destinação sendo feita do Fundo Estadual para o Fundo Municipal de Saúde.

 

Crise

 

Em nota, o interventor do hospital argumentou que o recurso ajudará a equilibrar as contas e dar continuidade à prestação dos serviços médico-hospitalares à população dos 11 municípios para os quais a Santa Casa de Birigui é referência na assistência de baixa e média complexidade para atendimento SUS (Sistema Único de Saúde).

 

Em 22 de setembro, a Câmara de Birigui realizou uma sessão extraordinária para aprovar projeto que autorizou o repasse de R$ 500 mil para a Santa Casa fazer o pagamento de valores em atrasos com os médicos. O dinheiro para o repasse foi de uma antecipação da devolução do duodécimo, valor anual que o Legislativo Municipal tem direito para custear as despesas da Casa.

 

Médicos

 

A medida foi necessária porque a categoria havia protocolado um ofício no Cremesp (Conselho Regional de Medicina) e no próprio hospital, informando que a partir daquele dia atenderia apenas casos de urgência e emergência, em função do atraso nos pagamentos. Segundo os médicos, os últimos valores que eles receberam haviam sido referentes ao mês de maio.

 

O Cremesp informou na ocasião que recebeu ofício dos médicos e iria averiguar a questão. “O Conselho lamenta tal situação e espera que a Prefeitura e demais Órgãos envolvidos deem aos médicos, rapidamente, condições adequadas para o exercício da profissão”, informou em nota.

 

A autarquia também acionaria o Ministério Público para tomar as medidas pertinentes.

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