Opinião

Reflexões

"Quem tem mais poder: o Estado, instituições financeiras ou religiões?"
Da Redação
03/01/2025 às 10h36
Foto: Arquivo Foto: Arquivo

Por Adelmo Pinho

 

O amor é humano ou transcendental? A paixão é uma espécie de amor ou patologia? O amor é sempre bom ou pode ser ruim? Bichos amam? Em quem você confia mais, no ser humano, ou no animal de estimação? A história é uniforme ou descontínua? Houve progresso?

 

A fé aprisiona ou liberta? O pecado e a culpa são dogmas de controle da Igreja sobre Cristãos ou verdades incontestáveis? A doutrina sobre o “Pecado Original” de Adão e Eva (Gênesis - Antigo Testamento) foi uma tese de Santo Agostinho? Essa doutrina é aceita pelo Judaísmo ou pelo Islamismo?

 

Pecar é o não se conformar com a lei divina (Santo Tomás de Aquino) ou qualquer transgressão à ética ou à moral? A fé é uma fuga da realidade ou a salvação do homem? Sem fé a vida não tem sentido? Existe fé sem ética ou ética sem fé? O Politeísmo possui maior possibilidade de “acerto” que o Monoteísmo?

 

Quem tem razão, o Teocentrismo ou o Antropocentrismo? O Secularismo está certo ou errado? Agnóstico é quem espera ser convencido por mitos ou religiões? A religião pretende voltar a ter supremacia sobre o Estado? O Positivismo exerceu influência sobre o Espiritismo?

 

Quem tem mais poder: o Estado, instituições financeiras ou religiões? Por que não se critica instituições financeiras? Bancos (instituição financeira) têm prejuízo? Cartão de crédito é a falsa ilusão de uma renda extra que te afunda, ou uma boa opção?

 

Controlar o desejo é fazer aquilo que não queremos ou deixar de fazer o que queremos (Kant)? Por que a arte, a cultura e a literatura são atacadas pela extrema-direita? Por que a dor “social” (rejeição ou exclusão) machuca tanto quanto a dor física (Elliot Aronson)? Pele clara é sinônimo de superioridade racial?

 

O negacionismo sobre o aquecimento global é ignorância ou interesse fomentado por mega-capitalistas? Quem nasceu primeiro, o corrupto ou o corruptor? Autenticidade, no mundo contemporâneo, é sinônimo de idiotia ou heroísmo? Na vida falta-nos o “estranhamento” poetizado por Clarice Lispector?

 

O que quis transmitir Kafka em “A Metamorfose”? Quem tinha razão sobre o insepulto de Polinice, Antígona ou Cleonte (Sófocles)? Por que o espantoso não nos espanta mais (Modesto Carone)? Os Intelectuais são considerados nocivos à sociedade porque pensam mais que a maioria?

 

Por que julgamos saber muito sobre coisas da vida, quando pouco conhecemos sobre nosso “eu” interior? O controle da mente é o segredo da vida e de como ela se desenvolverá? A loucura é uma recente invenção humana - forma de exclusão e controle social (Foucault)? A vida é uma contradição, já que se nasce para morrer, ou a morte é o início de uma nova vida (fé)? 


*Adelmo Pinho é articulista, cronista e membro da Academia de Letras de Penápolis e da Academia Araçatubense de Letras

 

** Este texto é de responsabilidade do autor e não reflete, necessariamente, a opinião deste veículo de comunicação

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