Opinião

Os golpes do Pix: Como se proteger e quais são os seus direitos

"A primeira ação deve ser notificar a instituição financeira responsável para tentar bloquear a transação"
Da Redação
18/10/2024 às 17h46

Por Marilyn Pimenta

 

Com a crescente popularização do Pix, um sistema de pagamento rápido e prático, também surgiram diversas fraudes relacionadas ao seu uso. Diariamente, ouvimos relatos de pessoas que foram vítimas de golpes, resultando em prejuízos financeiros e emocionais. Neste artigo, trago algumas orientações práticas e jurídicas sobre como se proteger e quais são seus direitos diante dessas situações.

 

Como Funciona o Golpe do Pix?

 

Os golpes envolvendo o Pix variam em suas formas. Um dos mais comuns é o golpe do “falso comprador”, onde golpistas simulam transferências via Pix durante uma transação de compra e venda. Outro golpe frequente envolve a clonagem de perfis em aplicativos de mensagens, por meio dos quais criminosos pedem transferências financeiras urgentes a amigos e familiares da vítima.

 

O Que Fazer em Caso de Golpe?

 

Se você foi vítima de um golpe envolvendo o Pix, é essencial agir rapidamente. A primeira ação deve ser notificar a instituição financeira responsável para tentar bloquear a transação. Além disso, é fundamental registrar um boletim de ocorrência para documentar o caso. Busque também orientação jurídica para avaliar a possibilidade de recuperar os valores perdidos por vias judiciais, já que as instituições financeiras podem ser responsabilizadas por falhas de segurança.

 

Medidas de Prevenção

 

                         •  Verifique a identidade: Antes de realizar qualquer transferência via Pix, tenha certeza da identidade da pessoa ou empresa.


                         • Cuidado com a urgência: Desconfie de mensagens pedindo transferências urgentes ou solicitando dinheiro sem uma verificação prévia.


                         •  Segurança online: Utilize autenticação em dois fatores em suas contas bancárias e evite divulgar informações pessoais ou bancárias em aplicativos de mensagens.

 

Conclusão

 

Embora o Pix tenha se mostrado uma ferramenta de pagamentos eficiente e segura, é importante ter cautela. Saber se proteger de golpes e conhecer os seus direitos como consumidor são passos fundamentais para evitar dores de cabeça. Caso você se veja em uma situação de fraude, a orientação jurídica adequada é indispensável para buscar reparação.

 

Observação

 

As informações contidas neste artigo são de caráter geral e não substituem a consulta a um advogado. É fundamental buscar orientação profissional específica para cada situação.

 

Marilyn Pimenta é advogada com pós-graduação em Direito Penal e Processo Civil, com atuação na cidade de Araçatuba, em todo o interior de São Paulo e também na capital.

 

** Este texto é de responsabilidade do autor e não reflete, necessariamente, a opinião deste veículo de comunicação

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