Opinião

Evolução e importância dos hidrômetros

"As medições permitem mapear os hábitos da população, de modo que seja possível a realização de campanhas de educação ambiental para sensibilização dos usuários"
Da Redação
15/02/2024 às 20h09
Imagem: Divulgação Imagem: Divulgação

Por Núcleo de Planejamento e Comunicação Integrada do Baixo Tietê

 

Os hidrômetros representam um dos temas de maior relevância para o setor de saneamento. Além de medir a água consumida pelos clientes, esses equipamentos são instrumentos essenciais para a gestão do consumo. Seu perfeito funcionamento é essencial para controlar perdas, reduzir o desperdício, gerenciar o faturamento e administrar as contas de consumo de água. As medições permitem mapear os hábitos da população, de modo que seja possível a realização de campanhas de educação ambiental para sensibilização dos usuários.

 

A medição do volume de água consumido é um aspecto de extrema importância, com registros de sua prática desde a antiga Roma, com seus sistemas de aquedutos. Desde aquela época, reconhecia-se a importância da medição para evitar desperdícios e controlar as perdas. As especificações técnicas dos hidrômetros e os ensaios de recebimento foram abordados na primeira edição da Revista DAE, publicada em 1936, em um período no qual poucos imóveis no Brasil possuíam hidrômetros.

 

Com o passar do tempo, houve uma evolução constante na qualidade dos equipamentos e nos sistemas de leitura e monitoramento. Atualmente, com a maior precisão dos hidrômetros, temos um forte aliado no combate às fraudes, na redução de perdas e na projeção de investimentos futuros no sistema de abastecimento.

 

Os hidrômetros contabilizam o consumo apenas quando há passagem de água. Dessa forma, os usuários podem controlar seu próprio consumo por meio de leituras regulares e identificar problemas como infiltrações e vazamentos. Ao fazer a leitura hidrométrica, é necessário desconsiderar os dois últimos números em vermelho e considerar apenas os quatro números em preto do equipamento, que indicam quantos metros cúbicos de água foram consumidos.

 

Apesar dos avanços, ainda existem desafios significativos. O mercado nacional de hidrômetros busca maiores investimentos para atender às exigências e demandas dos usuários. As companhias de saneamento também estão evoluindo na gestão dos hidrômetros, desenvolvendo novas especificações técnicas, aumentando as exigências nos ensaios de aprovação e recebimento, dimensionando corretamente os equipamentos instalados e incentivando os consumidores a utilizar os hidrômetros como instrumento efetivo na gestão da conta d'água.

 

O Comitê da Bacia Hidrográfica do Baixo Tietê, responsável pelos recursos hídricos da região, apoia todas as ações voltadas para a proteção do meio ambiente e garantia de água em quantidade e qualidade para todos. Deste modo, anualmente o Comitê delibera sobre a distribuição de recursos Fehidro (Fundo Estadual de Recursos Hídricos) para projetos de preservação e conservação ambiental, apresentados por Prefeituras e Instituições, podendo ser para instalação de hidrômetros, a exemplo do município de Bilac, cujo projeto técnico foi aprovado e indicado pelo Comitê para receber o financiamento. O empreendimento citado, foi finalizado no primeiro semestre de 2022.

 

Serviço:
Núcleo de Planejamento e Comunicação Integrada do Baixo Tietê
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