Justiça & Cidadania

Tribunal do Júri de Araçatuba volta a se reunir para julgar réu de homicídio de 2010

Julgamento de Jean Carlos de Souza Apolinário estava marcado para fevereiro, mas foi adiado a pedido da defesa
Lázaro Jr.
19/09/2023 às 18h13
Foto: Ilustração/Divulgação Foto: Ilustração/Divulgação

O Tribunal do Júri de Araçatuba (SP) volta a se reunir nesta quarta-feira (20) para o julgamento de Jean Carlos de Souza Apolinário. Ele foi denunciado por homicídio qualificado, acusado do assassinato de Antônio Aparecido de Souza, o “Tonho da Mata”.

 

O crime aconteceu na noite de 3 de novembro de 2010, na casa da vítima, na rua Clóvis Pestana, e o julgamento estava previsto para acontecer em 1º de fevereiro. Porém, foi adiado atendendo pedido do advogado Edgard Antônio dos Santos.

 

Segundo a denúncia, na noite do crime a vítima estava sobre o telhado de casa consertando a antena da TV, quando Apolinário chegou acompanhado de um homem não identificado. O réu teria batido palmas e foi atendido pela companheira da vítima.

 

Ele trabalhava como carroceiro e fazia transporte para outras pessoas, o chamado frete. Apolinário teria pedido à mulher que chamasse Tonho da Mata, alegando que queria contratá-lo para um serviço de carreto.

 

Tiros

 

A vítima desceu do telhado para atender ao chamado e as partes combinaram o suposto carreto para ser feito na manhã seguinte. Porém, após o acordo, Apolinário teria sacado uma arma e feito pelo menos quatro disparos contra o carroceiro.

 

A companheira de Tonho da Mata disse à polícia que ao ouvir os disparos, ela viu o autor e se escondeu atrás da carroça que estava no quintal da residência, enquanto o réu fugiu. A vítima foi ferida no peito, nas costas e nas nádegas, chegou a ser socorrida e submetida a cirurgia de urgência, mas morreu na madrugada seguinte.

 

Negou

 

Ainda de acordo com a denúncia, Apolinário foi encontrado pela polícia posteriormente, indiciado e denunciado. Interrogado em juízo, ele negou as acusações, alegando que sequer conhecia a vítima, não sabia onde ela morava, não tendo estado no local do crime.

 

O réu disse ainda que sabia do assassinato por ter ficado preso junto com um irmão da vítima, com quem teria tido um desentendimento na penitenciária e por isso, ele poderia querer incriminá-lo.

 

A Promotoria de Justiça entende que Apolinário agiu com dissimulação ao procurar a vítima sob argumento de que iria contratar um serviço. Durante o processo foi concedido a ele o direito de recorrer em liberdade, mas ele estaria preso por outro processo.

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