Justiça & Cidadania

Réu é condenado a 14 anos de prisão por assassinato em clubinho em Birigui

Crime aconteceu em 20 de março de 2021, quando réu invadiu o local à procura da ex-companheira dele
Lázaro Jr.
15/08/2025 às 17h11
Imagem: Divulgação/Ilustração Imagem: Divulgação/Ilustração

O Tribunal do Júri de Birigui (SP) condenou a 14 anos de prisão, Danton Brenon Mendes dos Santos, pelo assassinato de Fabrício França Machado, 31, crime ocorrido em 20 de março de 2021, em um clubinho no bairro Portal da Pérola, nome que é dado às áreas de lazer na cidade.

 

O julgamento aconteceu na quinta-feira (14) no Fórum de Justiça de Birigui e a juíza Moema Moreira Ponce Lacerda, que presidiu o julgamento, não concedeu ao réu o direito de recorrer em liberdade.

 

De acordo com a denúncia, o crime foi motivado por ciúmes. Naquele dia, o réu foi informado que a ex-companheira dele, com a qual tem filhos em comum e que estavam separados havia cerca de um mês, estaria nesta área de lazer, acompanhada da vítima e de outras pessoas.

 

Ainda segundo a denúncia, Danton decidiu ir procurá-la, pois suspeitou que a mulher estaria se relacionando com a Fabrício. Ele teria ido ao clubinho acompanhado de um colega e pulou o muro.

 

Armado

 

De arma em punho, ele mandou que todos os presentes no local encostassem na parede. A mullher teria tentado acalmá-lo, mas teria sido agredida com coronhadas. O outro homem que o acompanhava estaria armado com uma faca e teria derrubado Fabrício ao chão.

 

Quando a irmã da vítima tentou apartar a situação, Fabrício aproveitou, se levantou e empurrou Danton, que caiu na piscina. Em seguida ele saiu correndo, mas o réu teria oferecido a arma ao homem que o acompanhava, que passou a seguir a vítima.

 

Tiros

 

Enquanto isso, Danton saiu da piscina, agrediu a ex-companheira dele e na sequência, também correu atrás de Fabrício. Ele teria recebido a arma de volta e encontrou Fabrício agachado na esquina das ruas Prof. Paulo Freire e Antônio Sanches Graneiro.

 

Segundo a denúncia, ele fez o primeiro disparo a distância, mas depois se aproximou e efetuou mais três disparos. Dois deles atingiram a vítima, causando ferimentos no rosto, próximo ao olho, e no lado esquerdo do peito, vindo a morrer por hemorragia interna.

 

Condenado

 

Danton foi denunciado por homicídio qualificado pelo motivo torpe e pelo recurso que dificultou a defesa da vítima, enquanto a defesa alegou legítima defesa putativa, requerendo a absolvição sumária. Porém, a Justiça decidiu mandá-lo para julgamento pelo Tribunal do Júri.

 

Durante o julgamento, na quinta-feira, os jurados acataram na íntegra o pedido do Ministério Público, representado pelo promotor de Justiça Rodrigo Mazzilli Marcondes, e o condenaram de acordo com a denúncia. O regime inicial para o cumprimento da pena é o fechado.

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