Neste sábado (7), 1.160 estudantes matriculados em classes do Ensino Fundamental II (Anos Finais) e Ensino Médio de penitenciárias, centros provisórios, de ressocialização e de progressão paulistas, participam da etapa final da 18ª Obmep (Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas).
Neste ano, 11.708 alunos do sistema prisional na capital, região metropolitana, litoral e interior do Estado fizeram as provas da primeira fase, em maio.
Em toda área compreendida pela Croeste (Coordenadoria de Unidades Prisionais da Região Oeste), 303 privados de liberdade estão classificados para a segunda fase. No ano passado foram conferidas duas medalhas de bronze e três menções honrosas a estudantes reclusos em unidades da região.
Na segunda etapa da competição as provas são discursivas e compostas por seis questões. O grau de dificuldade varia de acordo com os níveis – I (6º e 7º ano do Fundamental), II (8º e 9º ano do Fundamental) e III (Médio). A duração do exame é de 3 horas. As regras e data são as mesmas para os estudantes das escolas regulares da rede estadual.
Os estudantes do sistema prisional de São Paulo obtiveram resultados positivos nas edições passadas da Obmep. Em 2022, foram três medalhas (uma de prata e duas de bronze) e 15 menções honrosas. Em 2017, um estudante do Programa de Educação nas Prisões, da região de Itaí, fez história com a conquista da primeira medalha de ouro na competição.
Medalhas e menção honrosa
A organização da OBMEP distribuirá para estudantes de escolas públicas de todo o Brasil 500 medalhas de ouro, 1.500 medalhas de prata, 4.500 medalhas de bronze e 45.000 menções honrosas. Além disso, os medalhistas que estiverem cursando o Ensino Fundamental ou Médio em 2024 poderão participar do Programa de Iniciação Científica Júnior (PIC Jr – 18ª OBMEP).
Há ainda premiações regionais e para professores, escolas e secretarias municipais. A divulgação das listas finais está prevista para 20 de dezembro exclusivamente no site da www.obmep.org.br