Justiça & Cidadania

Justiça revoga prisão preventiva de comerciante de Araçatuba investigado por estelionato

Vendedor de carros estava preso em Campo Grande desde a semana passada e responderá aos inquéritos em liberdade
Lázaro Jr.
11/12/2023 às 18h25
Foto: Divulgação/Ilustração Foto: Divulgação/Ilustração

A Justiça de Campo Grande (MS) acatou os pedidos da defesa e revogou a prisão preventiva do comerciante de 50 anos de Araçatuba (SP), que havia sido preso na quarta-feira (6) em um flat em São Paulo, por equipe da Polícia Civil da capital sul-mato-grossense.

 

O mandado de prisão foi expedido com relação a um inquérito que tramita naquela cidade, onde o comerciante é acusado de ter se apropriado de R$ 800 mil de um casal para aquisição de dois veículos que nunca foram entregues às vítimas.

 

Ainda de acordo com a Polícia Civil de Campo Grande, também há contra ele, mais de 30 registros de boletins de ocorrência pela mesma acusação no Estado de São Paulo, a maioria de vítimas residentes em Araçatuba.

 

Defesa

 

Na última sexta-feira (8) o Hojemais Araçatuba publicou matéria sobre o pedido de revogação da prisão preventiva feito pela defesa do comerciante, representada pelo advogado Thiago de Barros, do escritório Barile e Barros Advogados.

 

Na ocasião ele argumentou que tal medida seria desnecessária, podendo o cliente dele naturalmente responder a todas as acusações em liberdade. Segundo o que foi apurado pela reportagem, o Ministério Público concordou com o pedido e o alvará de soltura foi expedido pela Justiça de Campo Grande nesta segunda-feira.

 

Sem risco

 

Entre os argumentos usados pela defesa para convencer a Justiça está o fato de que o comerciante não estava foragido. Para isso, foi anexado ao pedido de revogação da prisão, cópia de endereço e dos atestados médicos confirmando que o investigado esteve internado para tratamento.

 

Por fim, a defesa justificou ainda que os crimes investigados foram anteriores à internação clínica do investigado e que não há fatos novos que justifiquem a prisão preventiva.

Entre no grupo do Whatsapp
Logo Trio Copyright © 2024 Trio Agência de Notícias. Todos os direitos reservados.