Justiça & Cidadania

Jurados absolvem acusados de dupla tentativa de homicídio

Acataram a tese comum da defesa e do Ministério Público, em julgamento que durou cerca de 8 horas
Lázaro Jr.
27/11/2025 às 19h39
Foto: Divulgação Foto: Divulgação

O Tribunal do Júri de Araçatuba (SP) absolveu William Spósito Borvolan, conhecido como “Amendoim”, e Douglas Crespo de Carvalho Evaristo, popularmente conhecido como “Gugu”, em julgamento realizado nesta quinta-feira (27) por uma dupla tentativa ocorrida dez anos atrás.

 

As vítimas são uma mulher e o irmão dela, que morreu no decorrer do processo. Os réus aguardavam julgamento em liberdade e os jurados acataram a tese comum do Ministério Público e da defesa.

 

Conforme consta na denúncia, essa mulher teve um relacionamento amoroso com um amigo dos réus. Após o término, o ex-companheiro teria ido à casa dela, em 22 de julho de 2015, armado com um revólver, a ameaçado e agredido a ex-sogra dele.

 

Morto

 

O ex-cunhado do agressor ficou sabendo do ocorrido e no dia seguinte, o matou com golpes de faca. Para vingar a morte do amigo, William e Douglas foram à casa da mulher, também armados com um revólver calibre 38.

 

A vítima viu os réus perto da casa dela quando chegava ao imóvel e notou que William estava segurando uma arma de fogo. Diante disso, ela correu para o interior da residência e trancou a porta.

 

Os réus a seguiram, entraram no quintal e passaram a atirar pedras contra a parede e a porta da cozinha do imóvel. O irmão da mulher, que brincava na área de acesso, começou a gritar para que os réus parassem.

 

Tiros

 

Segundo a denúncia, os dois saíram da casa e, já na rua, Willian teria entregado a arma para Douglas, que teria feito ao menos quatro disparos em direção à casa. O irmão da mulher teve ferimentos leves no ombro e no braço direito, no antebraço esquerdo e nas duas mãos, enquanto ela não foi atingida.

 

Os réus negaram a autoria do crime e foram denunciados por duplo homicídio tentado, qualificado por motivo torpe. Porém, durante o julgamento, o promotor de Justiça Adelmo Pinho pediu a absolvição de ambos.

 

Willian e Douglas tiveram as defesas feitas pelos advogados Eduardo Cury e Ely Flores, que também pediram a absolvição, o que foi acatado pelos jurados.

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