Justiça & Cidadania

Julgamento de dono de padaria por homicídio é adiado

Ministério Público insistiu em ouvir uma testemunha preservada, que não compareceu na sessão, realizada nesta quinta-feira
Lázaro Jr.
13/11/2025 às 15h08
Patrick da Silva Cezareto tinha 22 anos quando foi assassinado (Foto: Reprodução) Patrick da Silva Cezareto tinha 22 anos quando foi assassinado (Foto: Reprodução)

A Justiça de Araçatuba (SP) decidiu pelo adiamento do julgamento do comerciante André Gomes da Rocha e de Agnaldo Junio Mendes, conhecido como “Guigui” ou “Gui’, pelo assassinato de Patrick da Silva Cezareto, 22 anos, que estava marcado para esta quinta-feira (13).

 

O crime aconteceu em 26 de março de 2020 e o Tribunal do Júri chegou a se reunir no Fórum da cidade. Porém, o Ministério Público, representado pelo promotor de Justiça Adelmo Pinho, insistiu pela oitiva de uma testemunha preservada, que não compareceu.

 

Diante disso, o juiz Carlos Gustavo de Souza Miranda decidiu por dispensar os jurados e uma nova data será agendada para o julgamento. Após a decisão, Aguinaldo foi levado de volta ao presídio, enquanto André seguirá aguardando o julgamento em liberdade.

 

Caso

 

Conforme divulgado, André era proprietário de uma padaria no residencial Porto Real e teria tido um relacionamento com uma funcionária do estabelecimento, que era namorada de Patrick. Este, ao saber que havia sido traído, teria pichado o carro do comerciante que, para se vingar, teria pedido a Agnaldo que matasse Patrick.

 

No dia do crime, a vítima esteve na padaria com um grupo de amigos e comprou refrigerantes. O dono da padaria teria pedido ao grupo que tomasse a bebida em um terreno ao lado do estabelecimento, que é cercado por muro.

 

Em seguida, teria avisado Agnaldo, que foi ao local na garupa de uma moto, conduzida por pessoa não identificada. Armado com um revólver, Agnaldo teria invadido esse imóvel e disparado contra a vítima. Antes de fugir, ele ainda teria retornado e agredido Patrick com coronhadas na cabeça.

 

Morreu

 

A vítima foi atendida por equipe de resgate do Corpo de Bombeiros e do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), chegou a ser levada para atendimento médico, mas sofreu uma parada cardíaca e morreu em decorrência dos ferimentos.

 

Agnaldo, que havia sido reconhecido por testemunhas, teve a prisão decretada pela Justiça a pedido da Polícia Civil e foi capturado dias depois. Tanto ele como André negaram o crime. Eles foram denunciados por homicídio qualificado pelo recurso que dificultou a defesa da vítima e por motivo torpe.

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