Justiça & Cidadania

Escritório de Birigui assume defesa de piloto acusado de transportar mais de 500 quilos de pasta base de cocaína

Avião foi abandonado em janeiro após ser acompanhado por caças e prisão do piloto aconteceu neste mês; defesa alega que ele estava em Araçatuba na ocasião
Lázaro Jr.
29/09/2023 às 10h08
Avião transportava 500 tabletes de entorpecentes, totalizando 528,5 quilos (Foto: Divulgação) Avião transportava 500 tabletes de entorpecentes, totalizando 528,5 quilos (Foto: Divulgação)

O escritório Lima & Lima, representado pelos advogados Milton Walsinir de Lima, Nathaly Fernanda de Lima e César Augusto Silva Franzói, de Birigui (SP), assumiu a defesa de um piloto preso pela Polícia Federal acusado de estar com o avião que foi apreendido com 528,5 quilos de pasta base de cocaína, ao fazer um pouso de emergência na área rural de Santa Cruz do Rio Pardo, em janeiro deste ano.

 

Segundo o que foi divulgado pela imprensa na época, a aeronave foi perseguida por um caça da FAB (Força Aérea Brasileira) e a tripulação fugiu após o pouso forçado, deixando para traz o entorpecente.

 

A defesa do piloto argumenta que houve o equívoco na prisão dele, que teria pilotado o referido avião pela última vez em março de 2021. "Ficará provado durante a ação persecutória que nosso cliente é um engenheiro civil proprietário de uma construtora e na data dos fatos estava em viagem, tendo inclusive pernoitado em um conceituado hotel de Araçatuba", informa em nota.

 

Preso

 

No último dia 14, agentes da Polícia Federal realizaram uma operação em Campo Grande (MS) para dar cumprimento ao mandado de prisão contra o piloto. Na nota divulgada à imprensa na ocasião foi informado que tratava-se de uma ação em combate ao tráfico internacional de drogas.

 

Segundo o que foi divulgado, foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão preventiva expedidos pela Justiça Federal, com a finalidade de aprofundamento de investigação iniciada em decorrência da apreensão de grande quantidade de cocaína transportada a bordo de aeronave, ocorrida no início do ano.

 

"Os investigados poderão responder, no limite de suas responsabilidades, pelo crime de tráfico de drogas, sem prejuízo de outras tipificações constatadas no transcurso da investigação", informou a nota.

 

Queda

 

Quando da apreensão da aeronave, a Polícia Federal de Marília divulgou nota informando que ela sobrevoava o oeste do Estado de São Paulo, vindo da região fronteiriça, onde passou a ser acompanhada por uma aeronave da FAB.

 

Houve ordem ao piloto que pousasse imediatamente em um aeroporto ou aeródromo da região, mas ele desobedeceu e fez o pouso forçado em uma lavoura de soja, vindo a danificar o avião.

 

A FAB também confirmou a interceptação da aeronave que vinha do Paraguai e entrou no espaço aéreo brasileiro, ação feita com caças A-29 Super Tucano. Também na ocasião a Polícia Militar de Ourinhos informou que dois homens que estariam na aeronave conseguiram fugir em meio à plantação.

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