Justiça & Cidadania

Defesa de médico condenado por estupro em Birigui acredita que reverterá a decisão

“A viralização da decisão demonstra cunho difamatório, pois ainda será reanalisado por instâncias superiores”
Lázaro Jr.
05/06/2024 às 11h33
O advogado Elber Carvalho de Souza acredita que irá reverter a decisão (Foto: Lázaro Jr./Arquivo) O advogado Elber Carvalho de Souza acredita que irá reverter a decisão (Foto: Lázaro Jr./Arquivo)

O advogado Elber Carvalho de Souza acredita que irá reverter a decisão (Foto: Lázaro Jr./Arquivo)
A defesa do médico que foi condenado pela Justiça de Birigui (SP), acusado de abusar sexualmente da sobrinha, acredita que irá reverter a decisão nas instâncias superiores. A decisão é de segunda-feira (3) e foi divulgada pela imprensa na terça-feira (4).

 

Ao ser procurado pela reportagem para repercutir o caso, o advogado Elber Carvalho de Souza informou que foi surpreendido com a reportagem em desfavor do cliente dele, em um processo judicial com segredo de Justiça absoluto, no qual somente as partes têm acesso.

 

Ele informa que a divulgação da decisão ocorreu antes mesmo de haver a publicação da sentença. “A viralização da decisão demonstra cunho difamatório, pois ainda será reanalisado por instâncias superiores” , argumenta.

 

Injusta

 

O advogado acrescenta que recebe a decisão com grande irresignação, pois a considera completamente dissociada de todos os elementos de prova colhidos durante a instrução processual, os quais demonstrariam de forma cristalina que o cliente dele é inocente das acusações.

 

“Afirmo que a decisão está baseada por um protagonista, não podendo ser levada em consideração, pois a própria sobrinha ouvida perante a autoridade policial inocenta meu cliente. Tenho total confiança no Poder Judiciário para corrigir essa injusta condenação, pois meu cliente é uma pessoa íntegra que jamais praticaria esse ilícito penal” , declara.

 

Sentença

 

A Justiça de Birigui condenou o médico a 16 anos e 4 meses de prisão por estupro de vulnerável. Ele foi acusado de ter passado a mão no corpo de uma menina de 9 anos, durante brincadeira na piscina da casa dele, caso ocorrido em janeiro de 2022.

 

A defesa do réu representou pela absolvição, alegando ausência de provas, e mantendo a versão de que não teria ocorrido um abuso, mas sim "apenas um acidente na piscina" . 

 

O médico poderá recorrer em liberdade, mas segue com o passaporte detido pela Polícia Federal. A Justiça também fixou um limite de distância dele para com a vítima e o proibiu o contato entre os dois.

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