Justiça & Cidadania

Acusado de esfaquear a companheira no pescoço e colocar fogo em móveis vai a julgamento nesta quinta-feira

Caso aconteceu em abril de 2024; vítima conseguiu fugir e pediu socorro aos vizinhos, que a ajudaram a estancar o sangue
Lázaro Jr.
24/09/2025 às 15h57
Imagem: Divulgação/Ilustração Imagem: Divulgação/Ilustração

O marceneiro Adriano Reginaldo Simas, 55 anos, será julgado nesta quinta-feira (25) pelo Tribunal do Júri de Araçatuba (SP), por tentar matar a companheira dele com um golpe de faca no pescoço, crime ocorrido em 21 de abril de 2024, na residência do casal.

 

Segundo a denúncia do Ministério Público, as partes conviviam havia cerca de um ano e meio e residia em uma casa na rua Vital Brasil, no bairro Paraíso. Naquela noite, por volta das 20h30, homem e mulher tiveram uma discussão, que seria por motivo de ciúmes.

 

Durante a briga, o réu teria se armado com uma faca e golpeado a vítima no pescoço. Mesmo ferida, a mulher conseguiu fugir e pediu socorro aos vizinhos, que a ajudaram a estancar o sangue.

 

Incêndio

 

Após esfaquear a mulher, Simas teria jogado um líquido inflamável sobre alguns móveis da residência, incluindo um sofá e uma cama, ateado fogo e se trancado no quarto, na tentativa de evitar a prisão. Os policiais militares que atenderam a ocorrência conseguiram controlar o incêndio, utilizando baldes de água, até a chegada de um caminhão-pipa. 

 

Em seguida, a equipe conseguiu entrar no quarto e prender o réu em flagrante. Ele foi encontrado caído no chão, com queimaduras nas mãos, no pescoço e na cabeça e confessou ter esfaqueado a mulher.

 

Preso

 

A polícia apreendeu a faca utilizada no crime, que estava ao lado da cama do casal. Ao ser apresentado no plantão policial, ele teve a prisão confirmada e permaneceu à disposição da Justiça.

 

Ainda de acordo com a denúncia, a vítima foi atendida por equipe do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e levada para o pronto-socorro municipal. Porém, devido à gravidade da lesão, que atingiu uma artéria, a mulher teve que ser transferida para a Santa Casa de Araçatuba para ser avaliada por um cirurgião vascular. 

 

Julgamento

 

Simas foi denunciado por homicídio tentado qualificado por razões do sexo feminino, envolvendo violência doméstica e familiar (feminicídio) e por incêndio.

 

Ao ser ouvido em juízo, ele optou pelo silêncio e a Justiça determinou que ele fosse julgado pelo Tribunal do Júri. O julgamento acontece no Fórum de Araçatuba e está previsto para começar às 9h.

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