Foi aberta pela Prefeitura de Araçatuba (SP), uma licitação para contratar empresa especializada na construção de uma nova célula no aterro sanitário municipal. O aviso foi publicado no Diário Oficial de sábado (23) e o investimento previsto é de R$ 3,7 milhões, com recursos próprios do município.
A concorrência eletrônica será na modalidade de menor preço global, com a possibilidade de haver redução no valor estimado. As propostas podem ser enviadas a partir desta segunda-feira (25), até 9 de setembro, pelo portal www.bll.org.br . A abertura está marcada para o dia 9, às 8h31, seguida da disputa de lances, às 9h.
Desapropriação
Segundo a Prefeitura, o aterro sanitário de Araçatuba, que fica no bairro Cafezópolis, recebe cerca 180 toneladas de resíduos por dia. Para ampliar a capacidade de operação, o município teve que desapropriar uma área de 10 hectares da fazenda Água Boa, no bairro Água Branca.
Em nota, o secretário municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade, Marcelo Fernando Marques, afirma que a obra é essencial, pois a ampliação do aterro garante a continuidade de um sistema eficiente, alinhado a práticas sustentáveis e à proteção dos recursos naturais do município.
Projeto
Ainda de acordo com a administração municipal, em janeiro, a Prefeitura de Araçatuba firmou acordo de cooperação técnica com o IMCI (Instituto Movimento Cidades Inteligentes), convênio que prevê parcerias com universidades e centros de pesquisa para desenvolver soluções inovadoras, sem repasse financeiro.
Segundo o município, a iniciativa reforça o compromisso com a preservação ambiental e garante a gestão planejada dos resíduos, assegurando a continuidade dos serviços essenciais à população.
Ampliação
A última emissão de autorização para ampliação do aterro sanitário municipal foi concedida em maio de 2023 pela Cetesb (Companhia Ambiental de São Paulo). Na ocasião, foi divulgado que a medida aumentaria a capacidade volumétrica do espaço em 155 mil metros cúbicos, ampliando a vida útil por mais dois anos.
A previsão na época era de que os trabalhos teriam início em dezembro de 2023, com término estimado para dezembro deste ano.
Em agosto de 2017, a Prefeitura chegou a ser proibida pela Cetesb de despejar lixo no aterro sanitário por falta de licença ambiental. Na ocasião foi contratada uma empresa especializada para realização estudos e análises técnicas, que resultou em um novo projeto de ampliação vertical do maciço.
O estudo e um projeto foram submetidos à apreciação da Cetesb, que emitiu o parecer técnico favorável para a ampliação da capacidade do espaço, garantindo a continuidade do manejo adequado dos resíduos domiciliares produzidos no município, bem como a preservação do meio ambiente.