Obras de ampliação do canal de Nova Avanhandava atingem 78,4% de execução

O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) vistoriou nesta quarta-feira (17), as obras de ampliação do canal de Nova Avanhandava, em Buritama, no trecho paulista da Hidrovia Tietê-Paraná. Considerado um dos principais eixos logísticos do agronegócio brasileiro, a hidrovia conecta produtores do Centro-Oeste e Sudeste ao Porto de Santos, principal rota de exportação do Brasil.

De acordo com o que foi divulgado, 78,4% dos trabalhos já foram executados, de um investimento total de R$ 315,3 milhões, iniciado em 2023. A conclusão da obra está prevista para 2026.

Pela manhã, durante a visita a Araçatuba, o governador destacou a importância do investimento. De acordo com ele, a obra, que garantirá a navegabilidade mesmo em períodos de estiagem, já gerou a possibilidade de um investimento da iniciativa privada de mais de R$ 1 bilhão na região de Presidente Prudente, para explorar a hidrovia.

Vistoria

Durante a vistoria, Tarcísio acompanhou de perto uma das explosões controladas para o desmonte de rochas, etapa fundamental para o avanço das obras. Ele esteve acompanhado pela secretária de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística, Natália Resende, que também falou com a reportagem pela manhã em Araçatuba, e pelo subsecretário de Logística e Transportes, Denis Gerage Amorim.  

As obras ocorrem a jusante da eclusa de Nova Avanhandava, entre os municípios de Buritama e Brejo Alegre, no Noroeste paulista. O projeto contempla o derrocamento e a escavação de 16 quilômetros de canal, com 60 metros de largura e calado final de 3,5 metros. 

Ao término da obra, cerca de 553 mil m³ de rochas terão sido removidos, permitindo triplicar de 2,5 milhões para até 7 milhões de toneladas por ano a capacidade de transporte da hidrovia. Até o momento, aproximadamente 355 mil m³ de rochas já foram retirados, volume equivalente a cerca de 142 piscinas olímpicas.  

Sustentabilidade

A secretária destaca o compromisso com a sustentabilidade, informando que todo o material retirado da obra tem sido reaproveitado localmente, diminuindo impactos ambientais e otimizando a logística. “São Paulo mostra, na prática, que investir em infraestrutura hídrica é investir em eficiência, sustentabilidade e competitividade", afirma.

O subsecretário de Logística e Transportes reforça que com a conclusão do canal, o que se espera que ocorra em 2026, ele terá a capacidade de transporte triplicada, fortalecendo um modal mais eficiente e estratégico para a economia brasileira.