Saúde & Bem-Estar

Mutirão de cirurgiões plásticos reconstrói mamas de 31 pacientes do SUS

Pacientes recuperam autoestima graças ao mutirão realizado no HB de Rio Preto, em comemoração ao Dia Internacional da Mulher
Da Redação
10/03/2024 às 11h52
Foi a primeira vez que o mutirão foi realizado no Estado de São Paulo Foi a primeira vez que o mutirão foi realizado no Estado de São Paulo

Pela primeira vez no Estado de São Paulo, 40 cirurgiões plásticos uniram-se em mutirão para reconstruírem as mamas de 31 pacientes do SUS (Sistema Único de Saúde) que venceram o câncer.

 

A ação, em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, aconteceu na sexta (8) e sábado (9), e deve antecipar em até oito meses o tempo de espera de algumas das pacientes. Além de reconstruções, são feitas também pigmentações das aréolas dos seios.

 

Os profissionais de quatro Estados brasileiros se juntaram a colegas do HB (Hospital de Base), de São José do Rio Preto (SP), onde foram realizados os procedimentos. Segundo o que foi informado, esta foi a 11ª edição do Recmama e a primeira no Estado de São Paulo. Desde a primeira edição do RECMAMA, em 2013, em João Pessoa, foram operadas mais de 210 mulheres.

 

No ato deste final de semana, foram mobilizados mais de 100 profissionais, os 40 cirurgiões e equipe multidisciplinar formada por psicólogos, enfermeiros, técnicos em enfermagem, fisioterapeutas e até tatuadores especializados em reconstrução da aréola mamária.

 

Referência

 

O HB de Rio Preto é referência em cirurgia plástica no Estado de São Paulo. Realiza cerca de 20 reconstruções mamárias por mês e o objetivo do encontro é agilizar fila de espera, ao atender um número maior de mulheres, segundo o professor e cirurgião plástico do HB, Dr. Ítalo Bozzola Filho, que é responsável pelo ambulatório de reconstrução mamária.

 

“Ficamos gratos por tantos profissionais de medicina se disponibilizarem a sair de seus estados, e até países, utilizando de recursos próprios, para operarem de forma gratuita. Além da autoestima, nossas pacientes se sentem mais felizes, pois sabem que superaram a fase mais difícil do tratamento e podem retomar suas vidas”, completa.

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