Política

Leandro Maffeis não aparece para ser ouvido sobre uso de placa oficial no carro da primeira-dama

Havia pedido para adiar o depoimento para esta terça-feira enquanto aguardava pedido para suspensão da investigação, que foi negado
Lázaro Jr.
02/04/2024 às 10h05
Sessão foi encerrada pelo presidente da CP, vereador Cabo Wesley, depois de 35 minutos de espera (Foto: Reprodução) Sessão foi encerrada pelo presidente da CP, vereador Cabo Wesley, depois de 35 minutos de espera (Foto: Reprodução)

O prefeito de Birigui (SP), Leandro Maffeis (Republicanos), não apareceu para ser ouvido pela CP (Comissão Processante) que investiga possível irregularidade no uso de placa oficial do município no carro da primeira-dama, que está registrado no nome dele.

 

A sessão estava marcada para começar às 9h desta terça-feira (2), na Câmara Municipal. O depoimento do prefeito estava marcado para o dia 26 de março, mas um dia antes o próprio prefeito encaminhou pedido para ser ouvido hoje.

 

Na ocasião, ele aguardava decisão da Justiça com relação a pedido de liminar para suspender a tramitação da investigação e todos seus efeitos, até a conclusão das apurações sobre o mesmo fato pelo Ministério Público.

 

A sessão de hoje foi aberta pelo presidente da Comissão, o vereador Cabo Wesley, por volta das 9h20. Ele informou que tentaria contato com Maffeis, que até aquele momento não havia comparecido e nem enviado justificativa de ausência.

 

Já por volta das 9h35 a sessão foi retomada e confirmado o não comparecimento do prefeito, sem justificativa. Diante disso, foi concedido prazo para que ele apresente a defesa por escrito, para o devido andamento da investigação.

 

Denúncia

 

A denúncia de que o carro que estava com a primeira-dama estava com as placas do veículo oficial foi feita ao vereador André Moinaz (PP), no dia 30 de janeiro. O veículo Toyota Corolla em nome do prefeito estava estacionado na frente da Secretaria Municipal de Assistência Social.

 

A Guarda Municipal foi acionada, a primeira-dama admitiu que estava com o veículo e alegou que o prefeito o teria usado um dia antes para ir a São Paulo. Na versão dela, como o carro oficial estava na oficina, ele retirou as placas e colocou no carro dela para fazer a viagem e ter acesso facilitado aos órgão públicos que visitaria.

 

As placas originais do veículo estavam no porta-luvas do carro, os guardas a orientaram a reinstalá-las e deixaram de apreender o veículo, considerando que ele não estava em circulação.

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