Política

Campanha de Salmeirão pede ao STF para incluir página 'Ana Rita' em inquérito das fake news

Suspeitas de que um dos possíveis responsáveis pela página teria envolvimento com os atos de 8 de janeiro de 2023
Lázaro Jr.
25/09/2024 às 11h56
Imagem: Ilustração/Divulgação Imagem: Ilustração/Divulgação

O Jurídico da campanha do candidato a prefeito em Birigui (SP), Cristiano Salmeirão (Avante), oficializou ao ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Alexandre de Moraes, pedido para incluir no inquérito das fake news, investigação contra a página no Facebook “Ana Rita”, que estaria sendo utilizada para postagens difamatórias contra ele.

 

Conforme publicado último dia 9, a Justiça Eleitoral de Birigui já determinou que o Facebook excluísse tais postagens dessa página e foi informada de que o sinal de internet da Prefeitura de Birigui teria sido utilizado para postagens de publicações ofensivas contra o ex-prefeito Salmeirão.

 

Na “notícia de fato” encaminhada ao ministro do STF, assinada pelo advogado Renato Ribeiro de Almeida, foi anexado um relatório sigiloso com o nome da pessoa que cadastrou a conta “Ana Rita”, que seria residente em Belo Horizonte (MG).

 

Ele cita ainda que as postagens dessa página são todas direcionadas Salmeirão, visando deturpar a imagem dele em benefício de outro candidato a prefeito. “Verificando-se, assim, verdadeiro cunho político-eleitoral das condutas perpetradas. Foi distribuída Notícia-Crime eleitoral com a finalidade de apurar os fatos e responsabilizar os autores”, consta no ofício. 

 

Suspeitas

 

Ao pedir para se incluir a notícia de fato ao inquérito das fake news, o Jurídico da campanha de Salmeirão argumenta haver “fundadas suspeitas” de que um dos possíveis responsáveis pela página "Ana Rita" teria envolvimento com os fatos ocorridos em 8 de janeiro de 2023 em Brasília (DF), quando os prédios dos Três Poderes foram alvo de invasão e depredação.

 

Assim, o Jurídico da campanha entende que está evidenciada a correlação com a estratégia de ódio e desinformação, objeto de investigação no inquérito do STF. 

 

“O modus operandi notado em Birigui se assemelha, sobremaneira, com o maquinário odioso e desinformativo que se investiga nos presentes autos. Ademais, deve-se considerar o envolvimento de possíveis responsáveis no maior ato antidemocrático da história recente do país”, cita.

 

Prefeitura

 

Procurada pela reportagem quando da publicação da matéria sobre o uso da internet para as postagens na página "Ana Rita", a Prefeitura informou que se interessados entendessem haver alguma lesão a direitos, deveriam provocar a administração municipal que, nos termos da lei, procederia com a instauração de procedimento apuratório.

 

O município argumentou ainda que o usuário do IP que fez as publicações pode ser qualquer pessoa, não necessariamente servidor. “Uma simples conexão em uma das redes Wi-Fi, de qualquer das repartições, pode vincular ao sistema da Prefeitura ”.

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