Política

Birigui fica temporariamente sem prefeito

A cidade não tem vice-prefeito e presidente da Câmara renunciou à função para não assumir a Prefeitura; nova eleição da presidência da Câmara definirá o futuro chefe do Executivo
Lázaro Jr.
04/04/2024 às 21h53
Decreto comunicando a cassação do mandato de Maffeis foi publicado logo após a decisão (Foto: Lázaro Jr.) Decreto comunicando a cassação do mandato de Maffeis foi publicado logo após a decisão (Foto: Lázaro Jr.)

Com a publicação do decreto de cassação do mandato de Leandro Maffeis (Republicanos), ocorrida na tarde desta quinta-feira (4) logo após a Câmara aprovar relatório da CP (Comissão Processante) que investigou denúncia de irregularidades na aquisição de óleos lubrificantes, Birigui (SP) fica temporariamente sem prefeito.

 

A cidade não tem vice-prefeito, pois Francisco Carlos Gallindo, o Carlão Gallindo, morreu em junho de 2021, durante a pandemia de covid-19. Assim, quem deve assumir a Prefeitura é o presidente da Câmara, mas o Legislativo também está temporariamente sem essa figura.

 

José Luís Buchalla (DC), que presidiu a sessão que resultou na cassação do mandato de Maffeis, suspendeu o encontro temporariamente e na volta, anunciou que estava renunciando à presidência da Câmara.

 

Sessão extraordinária

 

Ao mesmo tempo, ele convocou uma sessão extraordinária para a manhã de sexta-feira (5), quando deverá ocorrer a eleição do novo presidente, que deverá assumir o comando da Prefeitura.

 

Segundo o que foi apurado pela reportagem, haveria um acordo para que o vereador André Fermino (PP) seja o eleito. O vereador Cabo Wesley (União Brasil) seria o vice-presidente e, assim, assumiria a presidência do Legislativo até o final da atual legislatura.

 

Rito

 

Ainda de acordo com o que foi apurado pela reportagem, assim que terminou a votação a Câmara já encaminhou o decreto comunicando a cassação do mandato do prefeito, o qual foi publicado. O TRE (Tribunal Regional Eleitoral) deve ser comunicado na sexta-feira sobre a decisão.

 

Na ausência do prefeito, quem deveria despachar representando o Poder Executivo seria o secretário municipal de Negócios. Entretanto, quem ocupava essa função era o advogado Luiz Guilherme Testi, que foi exonerado por Maffeis no dia 26 de março. Depois disso, não foi publicada a nomeação de outro advogado para substituí-lo. 

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