Polícia

Vigilância Sanitária interdita clínica de terapia capilar em Araçatuba

Denúncia de realização de procedimentos sem a presença de profissional qualificado e sem a Licença Sanitária
Lázaro Jr.
11/11/2024 às 17h35
Equipes da Polícia Civil acompanharam a vistoria (Foto: Hojemais Araçatuba) Equipes da Polícia Civil acompanharam a vistoria (Foto: Hojemais Araçatuba)

A Vigilância Sanitária de Araçatuba (SP) interditou nesta segunda-feira (11), uma clínica de terapia capilar instalada em um prédio comercial na avenida Brasília. A ação foi acompanhada por equipes da Polícia Civil, que fez a apreensão de alguns produtos que serão encaminhados para perícia.

 

A reportagem entrou em contato com a assessoria de imprensa da Prefeitura pedindo informações, após perceber a presença de equipes da Polícia Civil no prédio desde o início da manhã. Consultada, a polícia informou que apenas dava apoio à Vigilância Sanitária.

 

Segundo a assessoria de imprensa da Prefeitura, a vistoria na clínica ocorreu devido a denúncia de que no local estariam sendo realizados procedimentos sem a presença de profissional qualificado para executá-los. Além disso, o estabelecimento não teria Licença Sanitária.

 

Interditada

 

Ainda de acordo com o que foi informado, durante vistoria na clínica, foram encontrados equipamentos e produtos que caracterizariam o exercício de atividade na área da saúde, apesar da falta de licenciamento.

 

Além disso, não foi apresentado, no ato da inspeção sanitária, documentos que comprovassem a habilitação do profissional. "O profissional foi autuado por falta de Licença Sanitária para o exercício de atividade e sua clínica foi interditada por medida cautelar", informa a nota da Vigilância Sanitária Municipal.

 

Ainda de acordo com o que foi informado, para retomar as atividades, o profissional deverá providenciar o licenciamento junto ao órgão e apresentar as certificações que o habilitam a exercer a atividade.

 

Investigação

 

Por parte da Polícia Civil, um boletim de ocorrência seria registrado e os produtos apreendidos passariam por perícia. A reportagem não foi informada da identidade do profissional, por isso ainda não pode consultá-lo a respeito da fiscalização.

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