Polícia

Suspeito de furtos em Araçatuba e Birigui é preso com moto adulterada

Veículo estava com uma placa com o dizer ‘decorativa’, semelhante às expostas em bares e motoclubes
Lázaro Jr.
31/12/2024 às 10h32
Moto foi apreendida e passará por perícia (Foto: Divulgação) Moto foi apreendida e passará por perícia (Foto: Divulgação)

Um jovem de 22 anos foi preso em flagrante na manhã de segunda-feira (30), em Birigui (SP), ao ser flagrado com uma moto com a numeração do chassi e do motor apagadas e com uma placa decorativa. Segundo a polícia, ele é suspeito de praticar furtos de moto em Araçatuba e Birigui.

 

Ele foi abordado na rua Justino Fernando Calhari, pois já conhecido pela prática de diversos crimes, e estava com uma Honda CG 125 prata sem retrovisores e com placa falsa. Durante vistoria na moto foi constatado que o número do chassi e do motor estava apagado e que o motor seria de uma moto de maior cilindrada.

 

Ao ser questionado, o investigado alegou ter pago R$ 3.500,00 pela moto, em negociação no marketplace do Facebook, sabendo que ela valeria R$ 6.000,00. Alegou ainda que imaginava que o número do chassi estava suprimido por a moto ser de leilão. 

 

Placa decorativa

 

A placa que estava na moto tem escrito “DECORATIVA” no ângulo superior esquerdo, abaixo da parte azul da especificação do Mercosul, e não possui “QR Code” de checagem de autenticidade. Segundo a polícia, ela seria do tipo das usadas para decoração paredes de bares, motoclubes e estabelecimentos congêneres.

 

Na delegacia foi constatado que o investigado esteve internado até os 20 anos, por ter sido acusado de homicídio quando adolescente, e que ele foi preso por tráfico de drogas em março deste ano. Neste caso, ele foi condenado a 1 ano e 8 meses de prisão no regime aberto, sentença proferida em outubro.

 

Prisão

 

O delegado que presidiu a ocorrência decidiu pela prisão em flagrante pelo crime de receptação, por haver indícios de que a moto é produto de crime, e por conduzir veículo com sinais identificadores adulterados. Nesse caso, a pena em caso de condenação pode chegar a 6 anos de prisão, sem direito a fiança na fase policial.

 

O delegado também representou pela decretação da prisão preventiva do jovem, por considerar que ele estaria inserido no meio criminoso e “não tem se pautado pela observância do Direito de modo que cabe ao Estado atuar para que ele entenda que é melhor retificar seu comportamento”

 

Após ser ouvido ele permaneceu à disposição da Justiça para ser apresentado em audiência de custódia e a moto será encaminhada para perícia para possível identificação.

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