A Prefeitura de Araçatuba (SP) emitiu nota na noite desta segunda-feira (21), informando que a Secretaria Municipal de Educação já deu os primeiros passos para averiguar a falha que resultou na entrega de uma criança de 3 anos, por funcionários de uma escola municipal, a pessoa que não era da família.
O caso aconteceu durante a tarde e causou grande repercussão, com mensagens de áudio e vídeo sendo disseminadas pelo aplicativo WhatsApp, na tentativa de ajudar a localizar o menino, que está bem, segundo a nota.
De acordo com a administração municipal, o caso aconteceu na escola municipal Camila Tomashinsky, que fica na rua Bolívia, no bairro Vila Industrial. Segundo o que foi informado, o menino foi entregue a um homem que teria se identificado como tio dele.
Esse homem já seria conhecido pela escola, por ter autorização para buscar um sobrinho, que teria o mesmo nome da criança que recebeu. Entretanto, ele teria “inteligência comprometida” e não teria condições de distinguir que aquela criança que recebeu não era o sobrinho dele.
Desespero
Quando o familiar do menino foi buscá-lo e foi informado que a criança já havia sido entregue a um suposto familiar, ele explicou que não havia autorização para que ninguém a pegasse.
A Guarda Municipal foi acionada e iniciou a análise das imagens gravadas pelas câmeras de segurança da escola. Também foram analisadas imagens de câmeras de estabelecimentos comerciais vizinhos e o dono de um mercado reconheceu o homem que havia passado pelo local com a criança.
Essas imagens também foram divulgadas pelo WhatsApp e mostram o homem passando pela calçada com o menino no colo, aparentemente com os dois conversando normalmente.
O comerciante informou o endereço desse homem à Guarda Municipal e uma equipe esteve na casa dele, onde encontrou o menino, que estaria em bom estado de saúde. Ainda de acordo com a Prefeitura, as partes foram encaminhadas ao plantão policial para registro da ocorrência.
"A Secretaria de Educação já deu os primeiros passos para averiguar a falha e apurar todo o acontecimento. Neste momento se solidariza pela tensão vivida pela família" , finaliza a nota. A reportagem irá procurar a polícia ao término do registro para saber quais providências podem ser tomadas.