Polícia

Polícia encontra ossada humana enterrada em chácara em Araçatuba

Suspeita é que seja de uma mulher que saiu de casa para ir no Arraiá da Solidariedade no ano passado e não foi mais vista
Lázaro Jr.
09/07/2024 às 11h19
Ossada estava enterrada na beira da cerca em uma das chácaras na Travessa Santo Amaro (Foto: Lázaro Jr.) Ossada estava enterrada na beira da cerca em uma das chácaras na Travessa Santo Amaro (Foto: Lázaro Jr.)

A polícia de Araçatuba (SP) encontrou na manhã desta terça-feira (9), uma ossada humana enterrada em uma das chácaras localizadas na Travessa Santo Amaro, que tem acesso pela estrada vicinal Caran Rezek, que leva para o bairro Engenheiro Taveira.

 

Pelas roupas e botas encontradas junto com a ossada, a vítima pode ser uma mulher. E a suspeita inicial é que seja Sara dos Santos Canalle, que saiu de casa na noite de 24 de junho de 2023 para ir ao Arraiá da Solidariedade, festa junina da Prefeitura na praça Rui Barbosa, e não foi mais vista.

 

A reportagem acompanhou parte dos trabalhos dos peritos no local onde a ossada foi encontrada. Segundo o que foi informado no local, um homem que percorria a cerca da chácara fazendo uma vistoria acabou pisando sobre o crânio que estaria exposto.

 

Investigação

 

Ele acionou a Polícia Militar, que confirmou que se tratava de uma ossada humana e comunicou a Polícia Civil e preservou a área. O Instituto de Criminalística foi acionado e a perícia foi acompanhada pela equipe de Plantão da Polícia Civil e por equipe da DH/Deic (Delegacia de Homicídios da Divisão Especializada de Investigações Criminais), chefiada pelo delegado Paulo Natal.

 

Após os trabalhos os ossos foram recolhidos por um funcionário de uma funerária e encaminhados para o IML (Instituto Médico Legal) para identificação, que deverá ser feita por exame de DNA. Assim, não há previsão de prazo para ser concluída.

 

Porém, foram recolhidas pela perícia as roupas encontradas junto com a ossada, entre elas, uma blusinha que seria de “oncinha”, um sutiã preto e um par de botinas femininas, que podem ajudar na identificação extraoficial, até que saia o resultado do exame. 

 

Desapareceu

 

O boletim de ocorrência comunicando no desaparecimento de Sara foi registrado pelo companheiro dela, na manhã de 26 de junho do ano passado. Ele informou que residia com ela no residencial Águas Claras e a vítima teria saído de casa no sábado, na garupa da moto de um motociclista por aplicativo, informando que iria à praça Rui Barbosa, onde era realizado o Arraiá da Solidariedade.

 

Depois disso, Sara não retornou para casa e as ligações para o celular dela caíam na caixa postal. Na descrição feita por ele, a vítima tinha pele parda, era magra, com cabelos cacheados até o ombro, olhos castanhos escuros e media cerca de 1,60 metro.

 

Ela possuía ainda uma tatuagem com um símbolo de uma mão na perna esquerda e uma em um dos ombros, no formato de uma letra que ele não soube dizer qual era. Ainda de acordo com o companheiro, quando saiu de casa a jovem vestia um macacão preto e blusa com listras marrom e amarela.

 

A polícia foi informada que no local onde a ossada foi encontrada é comum pessoas dispensarem animais mortos, por isso, o mau cheiro é constante. Inclusive, havia restos de peixes jogados próximo da ossada. 

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