Polícia Civil prende acusado de estupro contra três netas da ex-companheira

A Polícia Civil de Alto Alegre (SP), município vizinho a Penápolis (SP), prendeu nesta sexta-feira (24), um homem de 71 anos, que passou a ser réu em processo por estupro de vulnerável contra as netas da ex-companheira dele. As vítimas atualmente estão com 2, 15 e 18 anos.

A investigação conduzida pelo delegado Thales Eduardo Anhesini teve início em 28 de setembro, após uma das crianças ter relatado de forma espontânea os abusos à família. A partir desse relato, as demais vítimas também confirmaram os estupros, crimes que teriam ocorrido quando elas eram menores.

Ainda de acordo com a polícia, durante a apuração foram colhidos depoimentos das vítimas, familiares e testemunhas, e foram realizados exames periciais. Segundo o que foi divulgado, laudo médico constatou lesão antiga compatível com conjunção carnal em uma das vítimas adolescentes. 

Confessou

Ao ser ouvido na delegacia, durante a fase de investigação, o idoso teria confessado parte dos abusos. Ele negou apenas ter estuprado a criança de 2 anos. Segundo o que foi apurado pela reportagem, o agora réu afirmou que teria praticado os crimes devido “à falta de relações sexuais com sua então esposa”. 

Com base nas provas colhidas, incluindo a confissão, e do risco de continuidade dos crimes, já que o idoso ainda reside próximo às vítimas, o delegado representou pela prisão preventiva dele, visando a garantia da ordem pública e a proteção das vítimas.

Preso

O inquérito foi concluído e relatado à Justiça no último dia 15 e nesta quinta-feira (23), o Ministério Público apresentou a denúncia contra o investigado, a qual foi aceita pela 3ª Vara de Penápolis, com a decretação da prisão.

Com apoio de equipe do 1º Distrito Policial de Penápolis, coordenada pelo delegado, a Polícia Civil de Alto Alegre foi até à casa do agora réu, na zona rural da cidade, e cumpriu o mandado de prisão pouco depois das 15h30.

Ele responde judicialmente por mais de sete vezes por estupro de vulnerável, agravado pela dissimulação e por ter sido praticado contra criança, de forma continuado a cada uma das vítimas.