Polícia

Polícia Civil prende acusado de assassinar homem com 12 facadas em Penápolis

Crime pode ter sido motivado por dívida de drogas
Lázaro Jr.
22/03/2024 às 16h12
Giovane Sanches Franzo tinha 27 anos (Foto: Reprodução) Giovane Sanches Franzo tinha 27 anos (Foto: Reprodução)

A Polícia Civil de Penápolis (SP) prendeu na manhã desta sexta-feira (22), um homem de 32 anos, acusado de ser o autor do assassinato de Giovane Sanches Franzo, 27, crime ocorrido na noite da última sexta-feira. A vítima foi ferida com pelo menos 12 facadas e chegou a ser levada para o pronto-socorro, mas foi a óbito.

 

A investigação foi conduzida pelo responsável pelo 1º Distrito Policial, delegado Thales Eduardo Anhesini, que após identificar o investigado como sendo o autor do crime, representou pelo mandado de prisão temporária pelo período de 30 dias.

 

O pedido foi acatado e o mandado expedido pela 3ª Vara de Penápolis. Após ser localizado no início da manhã, o acusado foi levado para a delegacia. Segundo o delegado, ele confessou a autoria, porém, não quis dar detalhes da motivação, alegando apenas que estava sob efeito de drogas e que os dois teriam discutido.

 

Tráfico

 

Durante a investigação, o que a polícia apurou é que o homicídio pode ter sido motivado por uma dívida por drogas. Franzo seria usuário compulsivo de crack e o acusado de autoria do crime tem duas passagens por tráfico de drogas. Há informações de que ele continuaria comercializando entorpecentes.

 

Naquela noite, Franzo foi encontrado caído na porta da casa de familiares, na rua Tiradentes, na Vila Altimari, e encaminhado ao pronto-socorro por equipe de resgate do Corpo de Bombeiros. Ele apresentava quatro ferimentos por golpe de faca no peito, uma em cada braço e mais seis nas costas.

 

A faca que teria sido usada no crime foi encontrada, separada do cabo, na rua Prefeito Dr. Ênio Soliane. Durante as diligências foi apurado que a vítima teria passado o dia com o acusado, com o qual teria feito uso de entorpecentes e ingerindo bebida alcoólica.

 

A polícia tentou encontrar o investigado naquele dia, mas ele não foi localizado. Com a prisão, ele deve permanecer à disposição da Justiça pelo menos até a conclusão do inquérito, que ainda depende os laudos da perícia no local do crime e do exame necroscópico no corpo.

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