A Polícia Civil deflagrou nesta quarta-feira (11), a Operação Confractus, para cumprir mandados de prisão e de busca e apreensão contra integrantes de suposta quadrilha especializada em furtos de casas de médio e alto padrão no interior paulista.
Segundo o que foi divulgado, foram cumpridos mandados em Avaré, Embu das Artes, Taboão da Serra e na capital paulista, com três homens e uma mulher sendo presos no início da manhã. Foram apreendidos objetos que teriam sido levados das vítimas, incluindo joias, relógios e veículos.
Ainda de acordo com o que foi divulgado, as investigações iniciaram em fevereiro, após o roubo de uma casa de alto padrão em Avaré. Na ocasião, foram levados equipamentos eletrônicos, celulares, joias e uma pistola.
Quadrilha
Segundo a polícia, duranre as investigações foi constatado que os criminosos atuavam de forma organizada. Muitas vezes eles se deslocavam de São Paulo a outros municípios do interior para efetuar os crimes.
Normalmente um dos integrantes do grupo tocava a campainha das residências para verificar se havia ou não moradores. Se ninguém atendesse, a porta era arrombada, o imóvel invadido e objetos de valor furtados.
Os criminosos trocavam as placas de veículos frequentemente e usavam os carros furtados ou roubados para transportar os bens levados das vítimas. Eles também usavam várias linhas telefônicas para impedir a identificação dos envolvidos.
Líderes
Segundo a SSP (Secretaria de Segurança Pública), os alvos da operação são conhecidos por agir com violência e possuir extensa ficha criminal extensa. O considerado líder do bando foi condenado a 24 anos de prisão por furto, roubo e uso de documento falso.
Outro investigado é egresso do sistema prisional por receptação e roubo e seria o responsável pela comunicação com os comparsas durante os delitos.
A polícia procura outras duas mulheres suspeitas de integrar o bando. Uma delas, que já foi presa em Presidente Venceslau com um fuzil calibre 5.56, teria papel ativo na logística e abastecimento de armamentos da quadrilha.
A operação é coordenada pela Polícia Civil de Avaré, com o apoio da Dise (Divisão de Investigação sobre Entorpecentes) da cidade, do Dope (Departamento de Operações Policiais Estratégicas) de São Paulo, do Grupo de Operações Especiais de Sorocaba. Participam ainda integrantes das seccionais de polícia de Itapeva, Botucatu e Itapetinga.