Polícia

Polícia Civil detém mulher investigada por aplicar golpes do falso Pix em Araçatuba

Somente em uma loja de perfumaria e cosméticos da cidade o prejuízo causado foi de pelo menos R$ 19 mil
Lázaro Jr.
13/02/2025 às 16h00
Várias mercadorias foram recuperadas em endereços ligados à investigada (Foto: Divulgação) Várias mercadorias foram recuperadas em endereços ligados à investigada (Foto: Divulgação)

A Polícia Civil de Araçatuba (SP) identificou e deteve na manhã de quarta-feira (12), uma mulher de 31 anos, acusada de aplicar o golpe do "falso comprovante Pix" em estabelecimentos comerciais do município e de outras cidades.

 

Duas lojas vítimas já foram identificadas e uma delas, teve prejuízo estimado de R$ 19 mil. Parte da mercadoria obtida mediante o golpe foi recuperada. A acusada confessou o crime e foi liberada após ser ouvida, mas o inquérito segue em andamento.

 

Segundo o que foi apurado pela reportagem, a investigação é coordenada pela Delegacia de Crimes Virtuais e Estelionato, chefiada pelo delegado Flávio Barbieri Brassioli. A mulher passou a ser investigada justamente após denúncia feita por um dessas lojas.

 

Investigação

 

O Setor de Investigações da CPJ (Central de Polícia Judiciária) conseguiu identificar a suspeita e apurou que ela realizava pedidos de mercadorias, mas apresentava comprovantes de transferência fraudulentos.

 

Acreditando que os valores referentes às mercadorias haviam sido transferidos, conforme constava nos comprovantes, funcionários das empresas liberavam a entrega dos produtos, sem conferir se o dinheiro realmente estava na conta.

 

Entrega

 

Apurou-se ainda que essas mercadorias eram entregues em diferentes endereços, incluindo na própria residência da investigada e de pessoas indicadas por ela, como a casa de uma tia dela.

 

A denúncia foi feita à polícia após essa empresa de cosméticos e perfumarias checar os comprovantes das transferências por Pix e constatar que os valores não haviam sido repassados, somando R$ 19 mil em prejuízo.

 

Buscas

 

Confirmada a fraude, o delegado representou pelo mandado de busca e apreensão para três endereços ligados à investigada. De posse da ordem judicial, a equipe do Setor de Investigações da CPJ estieve nesses imóveis e encontrou diversas mercadorias obtidas mediante a fraude.

 

Foram recolhidos diversos cosméticos, secadores, chapinhas, roupas e também dois celulares pertencentes à investigada, que serão encaminhados para a perícia.

 

A polícia não descarta a possibilidade de haver outras pessoas envolvidas, devido a indícios de que o caso evidencia um esquema bem estruturado de fraude eletrônica, aproveitando da inexperiência dos funcionários das empresas para concretizar os golpes.

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