Polícia Civil de Aracanguá identifica autor do assassinato

A Polícia Civil de Santo Antônio do Aracanguá (SP) identificou um jovem de 25 anos, como sendo o autor do assassinato de José Belizário Vieira, 71 anos, conhecido como "Zé Mãozinha". O crime aconteceu na noite de domingo (20), na frente de um bar na região central da cidade, o qual estava fechado, onde a vítima foi golpeada com uma facada no peito.

Segundo o que foi apurado pela reportagem, o investigado confessou a autoria do crime, informou que conhecia a vítima e alegou que havia sido ameaçada anteriormente, também com uma faca.

Naquela noite, Vieira na frente do "bar do Repolho", na rua Santo Antônio, por volta das 20h, quando recebeu um golpe na região do tórax. Mesmo ferido ele saiu caminhando, mas caiu no quarteirão seguinte, foi levado a uma unidade de saúde, mas não sobreviveu.

Ainda na noite do crime a Polícia Militar chegou a deter outro jovem de 25 anos, que também teve um desentendimento anterior com o idoso. Ele foi abordado quando dormia ao lado de uma faca e negou qualquer envolvimento no homicídio, o que foi confirmado pela Polícia Civil no decorrer da investigação.

Identificado

Com base nas informações obtidas durante diligências e em imagens de câmeras de segurança, pelas quais uma testemunha auxiliou na identificação, a equipe de investigação intimou o verdadeiro suspeito a comparecer na delegacia.

Em depoimento, ele acabou assumindo que desferiu um golpe de faca na vítima, mas alegou legítima defesa. O investigado disse que cerca de um ano atrás Vieira o ameaçou com uma faca nesse mesmo bar, mas na ocasião, conseguiu desarmá-lo.

Caso semelhante teria ocorrido meses depois, quando novamente o desarmou, e depois disso, sempre que se encontravam, ele era provocado. Ainda na versão dele, no domingo, ao passar na frente do bar, a vítima estaria sentada na frente do estabelecimento e teria ameaçado pegá-lo.

Vou te pegar

Vieira teria se levantado, ido na direção dele e sacado uma faca. Como nas vezes anteriores, ele o desarmou, mas desta vez esticou o braço e o golpeou na altura do peito. Durante depoimento o investigado informou ainda onde havia dispensado a faca utilizada no crime, a qual foi recolhida e encaminhada para perícia. 

Ele alegou estar arrependido e, como não houve flagrante, responderá ao inquérito em liberdade.