Polícia

PM da reserva é preso por disparo de arma de fogo em Araçatuba

Alegou que agiu em legítima defesa após motociclista que estaria empinando ter tentado atropelá-lo; saiu na custódia
Lázaro Jr.
18/08/2025 às 12h05
Imagem/Ilustração/Divulgação Imagem/Ilustração/Divulgação

Um policial militar da reserva de 56 anos foi preso em flagrante na manhã de domingo (17), em Araçatuba (SP), após fazer um disparo de arma de fogo em via pública. O alvo seria um motociclista que não teria sido atingido.

 

Segundo o que foi apurado pela reportagem, ele informou que estava manobrando o carro para retirá-lo da garagem, quando surpreendeu o motociclista "empinando", colocando em risco a segurança de outras pessoas que estavam no local. 

 

Ainda de acordo com o investigado, diante da ação, ele chamou a atenção do condutor da moto, se identificou como policial militar e pediu que parasse, para evitar um possível acidente. Porém, de acordo com ele, após o pedido, o motociclista teria manobrado até a esquina e retornado empinando novamente, vindo a jogar a moto na direção dele.

 

Defesa

 

O policial da reserva informou que nesse momento conseguiu desviar, mas o suspeito teria feito o contorno e repetido a manobra, na tentativa de atropelá-lo. De acordo com ele, na tentativa de evitar o atropelamento, ele sacou a pistola 9 milímetros e fez um único disparo, que não teria atingido o motociclista, que deixou o local sem ser identificado.

 

O próprio autor do disparo recolheu a cápsula da munição deflagrada e telefonou para o 190, informando sobre o que havia acontecido. O Instituto de Criminalística foi acionada para perícia no local e o investigado foi apresentado no plantão policial, sem a necessidade de algemas.

 

Durante o registro da ocorrência a polícia fez contato com unidades de saúde para verificar se havia informação sobre possível atendimento de vítima de disparo de arma de fogo, mas nenhum registro foi encontrado.

 

Preso

 

O delegado que presidiu a ocorrência decidiu pela decretação da prisão em flagrante pelo crime de disparo de arma de fogo, que prevê pena de até 4 anos de prisão em caso de condenação.

 

Também foi determinada a apreensão da arma de fogo e da cápsula de munição para perícia. O policial da reserva também passaria por exame residuográfico e permaneceu à disposição da Justiça para ser apresentado em audiência de custódia.

 

Liberdade provisória

 

Segundo a assessoria de imprensa do TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo), foi concedida a liberdade provisória, mediante as medidas cautelares de comparecimento em Juízo quando intimado a tanto; e manter dados de contato (telefone e/ou e-mail) e endereço atualizados junto à Vara competente (informando imediatamente no processo ou no balcão da Vara eventual alteração).

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