Polícia

Passageira de ônibus é presa com tablete de cocaína

Alegou que tem 4 filhos menores, um deles com 20 dias de vida, e aceitou o serviço de transporte da droga por medo de ser despejada
Lázaro Jr.
14/10/2023 às 09h17
Droga estava na mochila encontrada com a investigada (Foto: Divulgação) Droga estava na mochila encontrada com a investigada (Foto: Divulgação)

A Polícia Militar Rodoviária de Araçatuba (SP) prendeu em flagrante no final da tarde de sexta-feira (13), uma mulher de 34 anos, que estava transportando um tablete de cocaína em um ônibus. O veículo foi abordado para fiscalização por equipe do TOR (Tático Ostensivo Rodoviário) que participava da Operação Impacto/Padroeira, no quilômetro 576 da rodovia Marechal Rondon (SP-300), em Valparaíso. 

 

Segundo os policiais, durante vistoria no interior do veículo a investigada simulou que estava dormindo. Ela foi "acordada" e ao ser questionada sobre o motivo da viagem, ficou bastante nervosa e deu respostas desencontradas, alegando residir em Sumaré e que teria ido visitar a sogra em Três Lagoas (MS).

 

Os policiais pediram para vistoriar a mochila que a passageira trazia junto aos pés e encontraram o tijolo de cocaína entre as roupas. Após o entorpecente ser descoberto, a mulher acabou admitindo que havia sido contratada por R$ 2 mil para transportar a droga.

 

Crise

 

Levada ao plantão policial, a investigada alegou que o marido dela está sem emprego há seis meses e não recebeu os valores da indenização porque a empresa que ele trabalhava teria falido. Disse ainda que trabalha como manicure, não tem salário fixo e está com dois meses de aluguel atrasado.

 

Por medo de ser despejada, pois teria quatro filhos menores, um deles com 20 dias de vida, inclusive estaria amamentando, relatou que acabou aceitando a proposta de buscar uma mercadoria em Três Lagoas e entregar em Americana, pelos R$ 2 mil.

 

Arrependida

 

Ela alegou que não sabia que transportava cocaína, pois não abriu o pacote que recebeu, mas imaginava que fosse algo ilícito, e se declarou arrependida, dizendo ser a primeira vez que faz esse tipo de serviço.

 

O delegado que presidiu a ocorrência decidiu pela manutenção da prisão em flagrante e representou pela decretação da prisão preventiva da investigada. Após ser ouvida ela permaneceu à disposição da Justiça para ser apresentada em audiência de custódia.

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