Uma mulher de 39 anos, que se apresentou como empresária, foi presa no final da tarde de quarta-feira (15) pela Guarda Municipal em Araçatuba (SP), por suspeita de embriaguez ao volante, após atropelar um homem de 42 anos.
O caso aconteceu no bairro São José e a vítima permaneceu em observação no pronto-socorro municipal, pois sofreu um corte na cabeça. A investigada fez o teste do bafômetro, que confirmou a embriaguez ao volante.
A mulher disse aos guardas municipais que apresentaram a ocorrência, que conduzia uma caminhonete GM S-10 pela rua Joseph Smith Júnior, sentido centro. Na versão dela, quando passava na frente do número 251, a vítima teria atravessado a rua repentinamente e acabou sendo atropelado.
Observação
Após o atropelamento a mulher permaneceu no local, o resgate foi acionado e após o primeiro atendimento, encaminhou a vítima ao pronto-socorro municipal. Uma equipe esteve na unidade de saúde e identificou a vítima, que reside na cidade de Clementina.
De acordo com o que foi informado, o paciente apresentava um corte na região da testa e permaneceria em observação por aproximadamente seis horas, por isso, não havia condições de ser apresentado na delegacia para ser ouvido durante o registro da ocorrência.
Bafômetro
Ainda de acordo com o que foi relatado, a condutora da caminhonete concordou em realizar o teste do bafômetro, que apontou 0,71 miligrama de álcool por litro de ar alveolar. O limite para a prisão em flagrante pela lei Maria da Penha é 0,33 miligrama.
A investigada alegou ainda que não possui carteira de habilitação no Brasil, afirmando que seria habilitada apenas na Espanha, mas não apresentou nenhum documento que comprovasse tal informação. A caminhonete estava com a documentação regularizada e foi entregue para uma amiga da investigada, após a conclusão da perícia.
Presa
A investigada foi encaminhada ao plantão policial e teve a prisão confirmada pelo delegado que presidiu a ocorrência. Não foi arbitrada fiança, já que as penas somadas pelos crimes de lesão corporal culposa na direção de veículo, agravada pela falta de habilitação e qualificada pela embriaguez, supera 4 anos de prisão em caso de condenação.
Após ser ouvida ela permaneceu à disposição da Justiça para ser apresentada em audiência de custódia. O delegado que presidiu a ocorrência concedeu a ela o direito de fornecer sangue para exame de dosagem alcoólica como contraprova ao teste do bafômetro.