Um funcionário de uma empresa especializada no transporte de cargas de Araçatuba (SP), procurou a polícia na segunda-feira (1), informando que foi vítima de roubo. Os ladrões o teriam amarrado e o levado para local desconhecido, onde transferiram a carga para outro veículo e fugiram.
A vítima, que tem 25 anos, disse à polícia que por volta das 9h carregou a picape Fiat Strada na sede da empresa, na rua Tabajaras, com 98 pacotes diversos para serem entregues na cidade. O trajeto foi pré-programado pelo funcionário, que inicialmente percorreu a região central, para depois seguir para a periferia.
Roubo
Ele disse à polícia que após fazer cerca de 30 entregas, seguia pela via Olegário Ferraz, que leva ao aeroporto Dario Guarita, e ao passar por um posto da GS Inima Samar, dois homens em uma moto o abordaram. O garupa teria sacado uma arma de fogo e batido no vidro do veículo dele, dando para perceber que não se tratava de uma arma de brinquedo.
Por receio, ele parou o veículo e foi rendido pelo assaltante, que sempre com a arma em punho e apontada para ele, mandou que passasse para o banco do passageiro e assumiu a direção da picape. A vítima disse que foi amarrada com a fita do crachá de identificação que usava e teve a visão encoberta por uma touca, por isso, não conseguiu ver o que aconteceu depois.
Carga
Ainda segundo o que foi relatado, o ladrão trafegou por cerca de 20 minutos, mantendo-o como refém. Depois eles aguardaram por mais meia hora, até que apareceu um segundo veículo. Nesse momento ele foi retirado da picape, sempre com algo metálico encostado na nuca, e foi feita a transferência da carga.
A vítima disse que passado um tempo após os ladrões deixarem o local, ela conseguiu se soltar e caminhou até encontrar pescadores, próximo do condomínio de ranchos Costa Azul, onde pediu ajuda. Uma equipe da Polícia Militar foi enviada até o funcionário da empresa e o orientou a procurar a delegacia para registrar a ocorrência.
Segundo a vítima, os ladrões fugiram levando o crachá e a carga, que tinha vinhos, pneus, celulares, produtos hospitalares, entre outras mercadorias. Porém, não levaram o celular particular dela, que teria ficado o tempo todo no console do veículo, que também foi deixado pelos ladrões e periciado antes de ser liberado.