Polícia

Motociclista que morreu em Birigui iria levar moto em oficina

Estava com uma Suzuki de 1.000 cilindradas; condutor de caminhonete disse que não viu moto bater no veículo dele
Lázaro Jr.
18/09/2025 às 10h02
Jeferson Rodrigo Guimarães tinha 37 anos (Foto: Reprodução) Jeferson Rodrigo Guimarães tinha 37 anos (Foto: Reprodução)

O homem que morreu ao bater a moto que conduzia em uma caminhonete na noite de quarta-feira (17), em Birigui (SP), é Jeferson Rodrigo Guimarães, 37 anos, que trabalharia como entregador. Ele estava com uma JTA-Suzuki GSX S1000A, que foi removida do local da colisão antes da chegada da polícia. Segundo a esposa, ele iria levar a moto na oficina quando aconteceu a colisão.

 

O condutor da caminhonete envolvida na ocorrência também havia deixado o local quando a polícia chegou, porém, ele procurou a delegacia espontaneamente entre o final da noite e início da madrugada e disse que não viu a moto bater, tendo apenas ouvido o barulho.

 

Ele, que tem 55 anos e trabalha com o comércio de motos, contou que estava conduzindo uma Toyota Hilux transportando uma moto que estava levando para Promissão. O comerciante informou que após entrar na avenida sentido, atravessou o cruzamento de um dos canteiros.

 

Impacto

 

Na versão dele, após percorrer cerca de 15 metros pela avenida, ele ouviu um barulho, sentiu um impacto e imaginou que a moto que estava transportando havia caído na caçamba. Ao estacionar, viu a vítima caída. Na sequência, outro homem que passava pelo local parou para ajudá-lo e ele imediatamente começou a acionar o socorro. 

 

De acordo com ele, o primeiro contato foi feito às 18h35 com o 190 para pedir o telefone do Corpo de Bombeiros, para o qual solicitou o resgate. Devido à demora para o atendimento, às 18h50 ele telefonou novamente e foi enviada uma equipe de resgate. Porém, o socorro foi feito por uma ambulância da Prefeitura.

 

Corria

 

Ainda de acordo com o comerciante, enquanto ele aguardava o socorro, uma mulher conduzindo uma Honda Biz, com feição de choro, parou e comentou que o motociclista havia acabado de ultrapassá-la em alta velocidade, antes de ocorrer a colisão.

 

O condutor da caminhonete disse à polícia que após o resgate do motociclista ele permaneceu no local e viu outras pessoas levarem a moto embora empurrando.

 

Como várias pessoas que conheciam a vítima passaram a chegar, ele optou por ir embora, pois não tinha conhecimento do óbito da vítima. Assim, após fazer a entrega da moto que transportava em Promissão, ele voltou para Birigui e foi à delegacia, acompanhado de uma advogada.

 

Oficina

 

Os policiais militares que apresentaram a ocorrência relataram que no pronto-socorro, quando foram buscar informações sobre o estado de saúde de Guimarães, foi feito contato com a esposa dele, que já havia sido comunicada do óbito.

 

De acordo com a polícia, a mulher contou que ele havia saído de casa momentos antes, dizendo que iria ao mecânico arrumar a moto, mas pouco depois ela recebeu uma ligação, informando que o marido havia se acidentado.

 

A mulher contou ainda que foi até o local e encontrou o marido com muito sangramento. Ela informou não saber quem recolheu a moto e nem onde ela estaria.

 

Segundo os policiais, no local da colisão foi encontrada a cerca de um pasto quebrada, marcas de sangue no chão e um capacete de motociclista, também com sangue, em uma árvore, mas não havia nenhum veículo. Mesmo assim, foi realizada perícia.

 

Investigação

 

Segundo a polícia, o condutor da caminhonete fez o teste do bafômetro, que não apontou ingestão de álcool. O delegado que presidiu a ocorrência entendeu que ficou comprovado que ele prestou o devido socorro, assim, após ser ouvido, ele foi liberado.

 

O corpo de Guimarães passou por exame necroscópico e o enterro está previsto para as 16h30 desta quinta-feira (18), no cemitério da Consolação, em Birigui.

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