Morte de ema no zoológico de Araçatuba volta a mobilizar a polícia

A Polícia Civil de Araçatuba (SP) irá instaurar inquérito para tentar identificar como se deu a morte de uma ema no zoológico municipal Dr. Flávio Leite Ribeiro. A ave foi encontrado sem a cabeça, na manhã de segunda-feira (4).

O boletim de ocorrência relatando o caso registrado na delegacia com base nos relatos apresentados por policiais militares ambientais. Eles relataram que foram informados que ao abrir o recinto, pela manhã, o tratador dos animais encontrou a ema já sem vida. A ave estava sem a cabeça, que não foi localizada.

A Guarda Municipal foi acionada e encaminhou equipe que preservou o local para realização de perícia. Segundo o que foi relatado à polícia, a ema tinha aproximadamente 15 anos e estava no zoológico de Araçatuba desde 30 de agosto de 2010, enviada pelo Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente Recursos Renováveis). 

Ave

A ema é considerada a maior espécie de ave do Brasil, podendo chegar até 1,40 metro. Os machos se diferem das fêmeas por terem o peito e o pescoço preto. Em geral, a plumagem da ave é pardo-acinzentada.

A reportagem procurou a Prefeitura, que informou que ainda não tem informações de como alguém teria tido acesso ao recinto onde as emas ficam para matá-la. Em visita ao zoológico, que está fechado para visitações, a reportagem não teve acesso a essa área, que ficaria próximo da avenida João Arruda Brasil.

Ainda de acordo com a administração municipal, nesse local havia quatro aves do tipo, restando agora apenas três. A reportagem também perguntou sobre as providências que estão sendo tomadas para evitar que volte a acontecer algo do tipo.

A Prefeitura informa que primeiro está analisando medidas de segurança a serem implementadas no local. “Mas precisamos aguardar também a conclusão das investigações policiais, para depois tomar as medidas efetivas” , informa a nota.

Outro caso

Em 2015, outra ema do zoológico municipal de Araçatuba foi encontrada morta dentro do recinto destinado a essas aves. Na ocasião, ela também foi encontrada sem vida por um funcionário e estava com o pescoço e as patas cortadas por faca, que foi deixada ao lado do corpo.

Nesse caso, a ave teria sido morta a pauladas antes de ser esquartejada. Na ocasião, uma anta que vivia no mesmo espaço recebeu duas facadas em uma das patas e na cabeça, mas sobreviveu e passou por tratamento veterinário no campus da Unesp.