Polícia

Morre mulher que comeu e deu lanche com veneno para o filho

Estava internada no Hospital Estadual de Mirandópolis em estado clínico considerado grave e sob escolta policial
Lázaro Jr.
14/09/2025 às 18h00
Foto: Ilustração/Divulgação Foto: Ilustração/Divulgação

Morreu no início da tarde deste domingo (14), a mulher de 47 anos, de Valparaíso (SP), que estava internada desde o dia 30 de agosto, quando ingeriu e ofereceu ao filho dela, de 8 anos, lanche com o veneno para matar ratos, popularmente conhecido como chumbinho. O nome dela não será divulgado para preservar a identidade da criança.

 

Ela estava internada no Hospital Estadual de Mirandópolis em estado clínico considerado grave e sob escolta policial, já que a pedido da polícia, a Justiça havia decretado a prisão temporária dela.

 

Como foi informado, naquele dia a mulher comemorava o aniversário e viajou de carro com o filho de Valparaíso para Araçatuba. Ela foi até um restaurante na avenida Brasília, onde comprou os lanches, colocou o veneno, sem a criança saber, comeu e deu ao filho.

 

Quando voltava para Valparaíso, ela passou a telefonar para conhecidos e informar sobre o que havia acontecido. Um desses conhecidos foi até o pedágio de Rubiácea, na rodovia Marechal Rondon (SP-300), onde ela e o filho foram socorridos.

 

Após passar por lavagem estomacal, a mulher foi transferida inconsciente para Mirandópolis, enquanto a criança foi transferida para a UTI (Unidade de Terapia Intensiva) pediátrica da Santa Casa de Araçatuba. O menino teve alta médica no dia 4 deste mês e deixou o hospital.

 

Investigação

 

O delegado José Vitor Soares de Oliveira, responsável pela Delegacia de Valparaíso e que comanda investigação, entendeu que apesar de ter telefonado para conhecidos após viajar para Araçatuba e dar lanche com veneno ao filho, a investigada não teria demonstrado arrependimento.

 

Ela respondia a inquérito por homicídio tentado qualificado pelo emprego de veneno, dissimulação e praticado contra menor de 14 anos, com a agravante de a vítima ser filho dela.

 

De acordo com o delegado, mesmo com a morte, o inquérito segue tramitando para apurar se houve participação de alguma outra pessoa, para facilitar a compra do veneno que foi colocado no lanche. O corpo da mulher deve passar por exame necroscópico antes de ser liberado para velório e enterro. 

Entre no grupo do Whatsapp
Logo Trio Copyright © 2025 Trio Agência de Notícias. Todos os direitos reservados.