Morre homem esfaqueado por colega em Gabriel Monteiro

Sidnei Aparecido da Ilha, 42 anos, não resistiu aos ferimentos e morreu na manhã deste domingo (3) na Santa Casa de Bilac (SP), onde foi levado para atendimento médico após ter sido esfaqueado na noite de sábado (2), em Gabriel Monteiro. O acusado do crime é um homem que dividia a casa com ele, e que foi preso em flagrante.

O boletim de ocorrência comunicando o óbito foi registrado por uma irmã da vítima, que esteve no plantão policial em Birigui no início da tarde. Ela contou que apesar do atendimento médico, o óbito foi constatado às 9h11, em decorrência dos ferimentos. O corpo seria encaminhado para exame necroscópico antes de ser liberado para velório e enterro.

Caso

Ilha residia em uma casa na rua Antônio Teixeira de Jesus, na região central de Gabriel Monteiro, onde também morava um jardineiro de 41 anos. Na noite de sábado policiais militares foram ao imóvel após informação de uma briga entre os dois.

Chegando na casa a equipe encontrou manchas de sangue, inclusive na rua, e uma panela sobre o fogão aceso, em chamas. Após apagar o fogo os policiais falaram com moradores nas imediações, que contaram que o jardineiro havia esfaqueado Ilha e saído caminhando em seguida, deixando o local.

Preso 

Ele foi preso cerca de 15 depois, ainda em posse da faca que teria sido usada no crime, e alegou legítima defesa, sob argumento que teria sido atacado também com faca, pelo colega que teria chegado em casa embriagado. 

Após prendê-lo, os policiais foram para o hospital em Bilac e foram informados que a vítima havia levado uma facada no lado esquerdo do peito e outra no abdômen, próximo ao umbigo. Esta causou dilacerações e exposição das vísceras.

A informação passada era de que o estado clínico do paciente era considerado grave. A equipe médica tentava estabilizá-lo para poder transferi-lo para um hospital maior, onde seria submetido à cirurgia. Porém, ele não sobreviveu.

Investigação

O flagrante foi realizado no plantão policial de Birigui, presidido pelo delegado Eduardo Lima de Paula. Ele decidiu representou pela decretação da prisão preventiva, levando em consideração que o acusado não apresentava sinais de defesa, como alegou.

Além disso, o investigado possui outras passagens por homicídio consumado e tentativa de homicídio. Ele permaneceu à disposição da Justiça para ser apresentado em audiência de custódia e deverá ser indiciado por homicídio qualificado por motivo fútil.