Polícia

Morador em casa de condomínio de alto padrão é suspeito de fraudar hidrômetro

Teria retirado o objeto usado para fraudar a medição do consumo de água e jogado no ralo da piscina durante visita da polícia
Lázaro Jr.
17/01/2024 às 22h14

Um aposentado de 61 anos, morador em um condomínio de casas de alto padrão em Araçatuba (SP), será investigado por suspeita de furto de água mediante fraude por adulterar a medição do consumo.

 

Segundo o boletim de ocorrência, na manhã de terça-feira (16) equipe da Polícia Militar foi chamada nesse condomínio que fica no complemento da avenida Saudade, após o pontilhão da rodovia Marechal Rondon (SP-300).

 

No local eles fizeram contato como técnicos da GS Inima Samar, que relataram ter encontrado uma fraude em uma das residências, onde seria utilizado um instrumento para parar o hidrômetro que faz a medição do consumo de água.

 

Não saiu

 

Chegando no local os técnicos da GS Inima Samar apontaram o aposentado como sendo o responsável pelo imóvel, mas ele permaneceu no interior da casa, alegando que não teria como abrir uma porta de alumínio com acesso ao hidrômetro, por ela estar com a fechadura quebrada.

 

Ainda de acordo com o que foi relatado, diante da justificativa os policiais permitiram que o morador permanecesse aguardando a chegada da equipe para perícia dentro da casa, já que ele alegou que estaria tomando café com a família.

 

Escondido

 

Porém, segundo o que foi relatado, enquanto os policiais permaneceram na calçada, na direção da porta da sala do imóvel, o investigado teria saído escondido e, passando pela porta de alumínio que havia alegado que não conseguiria abrir, teria retirado o instrumento que seria utilizado na fraude e jogado no ralo da ducha da piscina, no quintal da residência, segundo a polícia.

 

Com a chegada dos peritos, o aposentado teria confessado que havia retirado o instrumento e jogado no ralo. Foram feitas buscas no local e o objeto foi localizado e encaminhado para perícia.

 

Liberado

 

O aposentado foi apresentado na delegacia e o delegado que presidiu a ocorrência entendeu que seria caso de ouvi-lo e depois liberá-lo. Ele considerou que é preciso apuração mais detalhada dos fatos e a GS Inima Samar deverá informar o quantitativo do que teria sido furtado com a suposta fraude.

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