Justiça reduz para R$ 3 mil valor da fiança para motorista de caminhonete que matou mulher em moto

A Justiça reduziu de R$ 20 mil para R$ 3 mil, o valor da fiança arbitrada para conceder a liberdade provisória ao homem de 24 anos, que conduzia uma caminhonete que bateu em uma moto na noite do último domingo, em Araçatuba (SP), e matou Bruna Paiva da Silva, 26 anos.

A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa do TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo). O investigado foi preso em flagrante por homicídio culposo na condução de veículo, agravado pela embriaguez ao volante.

Devido aos ferimentos sofridos, ele permaneceu sob escolta policial enquanto esteve em atendimento médico no hospital. Na audiência de custódia, a Vara Regional de Garantias concedeu a liberdade provisória.

Foi determinado o pagamento de fiança no valor de R$ 20.000,00; a obrigação de comparecer em juízo quando intimado; manter dados de contato e endereço atualizados; além da proibição de ausentar-se da comarca por mais de 15 dias, sem prévia comunicação.

Liberdade

Na tarde de terça-feira (29) a assessoria de imprensa confirmou que o investigado já havia recebido alta médica e a reportagem apurou que ele chegou a ser levado para a cadeia em Penápolis.

Atendendo a pedido da defesa, a Justiça concordou em reduzir o valor da fiança para R$ 3 mil. O alvará de soltura foi expedido e o investigado foi posto em liberdade.

Caso

Conforme divulgado, naquela noite o acusado conduzia uma caminhonete GM S10 pela estrada vicinal Caran Rezek, retornando do bairro Engenheiro Taveira. Na altura do quilômetro 2 da estrada, ele invadiu a contramão e bateu em uma moto Honda CB300.

Essa moto era conduzida pelo professor Reinaldo Luciano Faria Júnior, 27, que teve fratura exposta em uma das pernas. Ele gravou um vídeo para a assessoria de imprensa da Santa Casa na terça-feira e informou que ainda passará por cirurgia, assim, não há previsão de alta. A esposa dele, que estava na garupa, morreu no local.

Embriaguez

A Polícia Militar informou que o condutor da caminhonete apresentava sinais de embriaguez e estava com a carteira de habilitação vencida. Além disso, foram encontradas latas de cerveja no interior do veículo. Ele recusou o teste do bafômetro, mas durante atendimento, o médico atestou que estava embriagado.