Polícia

Justiça concede liberdade a suspeito de integrar organização criminosa especializada no tráfico de cocaína

Morador em Birigui, estava preso temporariamente desde 12 de março; inquérito segue tramitando na Polícia Civil de Araçatuba 
Lázaro Jr.
11/05/2024 às 08h52
Investigado em operação da Polícia Civil de Araçatuba que apreendeu 240 quilos de cocaína em canavial (Foto: Divulgação) Investigado em operação da Polícia Civil de Araçatuba que apreendeu 240 quilos de cocaína em canavial (Foto: Divulgação)

Deixou o sistema prisional nesta sexta-feira (10), um homem de 38 anos, morador em Birigui (SP), suspeito de integrar uma organização criminosa especializada no tráfico de cocaína. Ele foi um dos quatro alvos da Operação Guatambu, deflagrada pela Polícia Civil de Araçatuba em agosto do ano passado, após a apreensão de 240 quilos de cocaína em um canavial em Bento de Abreu.

 

Três mandados de prisão temporária foram cumpridos na ocasião, tendo entre os presos um empresário apontado pela polícia como sendo o líder do grupo e uma mulher. O terceiro investigado foi preso em Campo Grande (MS) e seria o intermediador da droga comercializada pelo suposto grupo criminoso. Segundo a polícia, ele atuaria como corretor, mantendo contato com fornecedores na Bolívia ou no Paraguai.

 

Foragido

 

Os três tiveram as prisões revogadas no decorrer das investigações, mas por estar foragido, esse quarto morador em Birigui teve a prisão mantida e foi capturado por equipe do Baep (Batalhão de Ações Especiais de Polícia), na noite de 12 de março. Ele foi encontrado na avenida Dr. José de Arruda Camargo, no bairro Patrimônio Santo Antônio, e na ocasião foi dado o cumprimento ao mandado de prisão temporária por 30 dias.

 

As investigações tiveram sequência e a Justiça prorrogou a prisão por mais 30 dias, a pedido da Polícia Civil de Araçatuba. Esse prazo venceu nesta sexta-feira e, como não houve pedido para a decretação da prisão preventiva, foi concedida a liberdade.

 

A reportagem apurou que o inquérito segue tramitando e ainda há muito material apreendido para ser analisado pela equipe de investigação. Entretanto, como aconteceu com os demais investigados, a polícia entende que a suposta organização criminosa foi desarticulada, por isso, não haveria a necessidade da manutenção da prisão nesse momento.

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