Polícia

Jovem é preso acusado de agredir a irmã em Araçatuba

Crime aconteceu dentro do carro da família; foi surpreendido com um pedaço de madeira, afirmando que iria matá-la 
Lázaro Jr.
23/06/2025 às 11h09
Foto: Ilustração/Divulgação Foto: Ilustração/Divulgação

Um jovem de 24 anos foi preso na madrugada de domingo (22), em Araçatuba (SP), acusado de agredir a irmã dele, dois anos mais jovem. O crime teria ocorrido dentro do carro da família. Os policiais militares que apresentaram a ocorrência relataram que pouco antes das 5h foram informados de um caso de violência doméstica na rua José Trevisan Bacelar, no Residência Atlântico.

 

No local, a vítima informou que estava no carro da família com o irmão, que estaria alterado pelo uso de álcool e drogas. Ele a teria agredido com um soco na testa e feito xingamentos, além de ameaçar matá-la e atear fogo na casa. Ainda de acordo com a jovem, devido às agressões, o padrasto dela teve que parar o carro e retirar o acusado à força.

 

Enquanto os policiais falavam com a vítima, o investigado apareceu armado com um pedaço de madeira, gritando que iria matá-la. Porém, ao perceber a presença da viatura, ele arremessou o objeto em um terreno e tentou fugir, mas foi detido.

 

Preso

 

Os policiais providenciaram o encaminhamento da vítima para o pronto-socorro municipal, onde ela recebeu atendimento médico. Já o acusado foi apresentado na DDM (Delegacia de Defesa da Mulher) e teve a prisão em flagrante confirmada pelo delegado que presidiu a ocorrência.

 

Foi levado em consideração que a mãe dele confirmou que o filho dela estava transtornado pelo uso de drogas e álcool e havia agredido a irmã com socos, além de ameaçá-la de morte. 

 

Negou

 

O acusado negou as agressões e ameaças, mas admitiu ter xingado a irmã, confirmando ser usuário de cocaína. Ele alegou ainda que o pedaço de madeira, que foi apreendido pela polícia, seria para se defender.

 

O investigado permaneceu à disposição da Justiça para ser apresentado em audiência de custódia, enquanto a vítima requereu a concessão de medidas protetivas de urgência previstas na lei Maria da Penha.

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