Polícia

Jovem agride a companheira em Birigui e ameaça tirar a própria vida com espeto de churrasco

Os policiais militares tiveram que negociar por cerca de duas horas com o investigado que subiu em um telhado
Lázaro Jr.
21/09/2025 às 20h05
Foto: Ilustração/Divulgação Foto: Ilustração/Divulgação

Um jovem de 24 anos foi preso em flagrante na manhã deste domingo (21), em Birigui (SP), pela lei Maria da Penha, acusado de agredir e ameaçar a companheira dele, de 23 anos.

 

Os policiais tiveram que negociar por cerca de duas horas com o investigado antes de ele ser rendido, já que ele subiu no telhado e ameaçava tirar a própria vida para evitar ser preso, utilizando um espeto de churrasco.

 

De acordo com o que foi relatado, era por volta das 7h quando uma vizinha do casal telefonou para a Polícia Militar informando que a jovem estava gritando por socorro, trancada dentro do quarto com o filho, enquanto o companheiro dela ameaçava matá-la utilizando uma faca.

 

Quando os policiais chegaram à residência, o acusado estava na varanda. Ao ver a equipe, a vítima saiu correndo de dentro da casa, gritando por socorro e afirmando que havia sido agredida.

 

Fugiu

 

O acusado aproveitou, saiu correndo para os fundos do imóvel, pulando muros, e subiu no telhado das casas vizinhas. Quando foi realizado um cerco no quarteirão, o investigado utilizou um espeto de churrasco e passou a ameaçar tirar a própria vida, posicionando o objeto contra o pescoço, para evitar ser preso. 

 

Somente após cerca de duas horas de negociação que os policiais conseguiram convencê-lo a desistir e o acusado se entregou. Ele foi algemado e durante o transporte até à delegacia, começou a chutar o vidro do compartimento de presos da viatura.

 

Antes de ser apresentado no plantão policial o investigado passou por atendimento médico, pois apresentava escoriações sofridas durante a tentativa de fuga e também uma marca no pescoço, causada pelo espeto. A vítima também precisou de atendimento médico em função dos ferimentos sofridos.

 

Preso

 

O delegado que presidiu a ocorrência decidiu pela prisão em flagrante pela lei Maria da Penha e representou pela decretação da prisão preventiva. Após ser ouvido, o acusado permaneceu à disposição da Justiça para ser apresentado em audiência de custódia.

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