Uma mulher de 36 anos foi identificada pela polícia como sendo a autora do assassinato de Bruno Augusto Marques de Araújo, 31, crime ocorrido na tarde desta quarta-feira (22) em Araçatuba (SP). Ainda de acordo com o que foi apurado, a investigada é irmã da vítima e não foi localizada. Porém, ela foi reconhecida por familiares em imagens obtidas pela polícia.
O crime aconteceu por volta das 15h30, na rua Tibiriçá, onde residia Araújo, que levou pelo menos seis tiros na região do tórax e do abdômen. Segundo o que foi apurado pela reportagem, câmeras de monitoramento captaram uma mulher chegando em uma Honda Biz azul e estacionando ao lado da casa da vítima.
Ela tira o capacete e entra no imóvel, mas volta em seguida e pega algo de dentro do guarda volume da motoneta. Logo após a mulher retorna para a residência de Araújo, que em seguida é visto correndo, sendo acompanhado por ela e os dois atravessam a via, sentido à rua Bolívia.
Ainda de acordo com o que foi apurado, nesse momento a vítima já está correndo com uma das mãos no abdômen.
Irmã
Enquanto a área estava preservada para a realização de perícia, policiais ouviram o pai da vítima e da investigada comentar com outros familiares que a irmã não precisava ter matado Araújo. Ao ser questionado, ele teria informado que reconheceu a filha dele como sendo a mulher que aparecia chegando com a Biz e que foi vista correndo atrás da vítima momentos depois.
Uma equipe foi levada até à casa da investigada, que estava trancada. Porém, uma filha dela estava na frente do imóvel junto com duas tias, que informaram que haviam ido buscar a criança a pedido da mãe dela, que havia mandado mensagem.
Essa tia também teria dito à polícia que sabia que o tio da menina havia sido assassinado. Ainda de acordo com o que foi informado à polícia, ele seria acusado de ter abusado sexualmente da sobrinha.
Perícia
A perícia foi acompanhada por equipe da DH/Deic (Delegacia de Homicídios da Divisão Especializada de Investigações Criminais). Foram recolhidas algumas cápsulas deflagradas encontradas na entrada da casa da vítima e no local onde o corpo foi encontrado.
O celular de Araújo, que estava na mão dele, e o da tia da jovem, que teria recebido a mensagem para ir buscar a criança, foram recolhidos para perícia. Até a noite desta quarta-feira não havia informações sobre o paradeiro da investigada.